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Maneva lança todas as faixas do projeto Tudo Vira Reggae Ao Vivo

Projeto tem 23 faixas de músicas popular brasileira em ritmo de reggae

Redação Publicado em 27/09/2023, às 18h29

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Maneva em apresentação (Rafael Strabelli/Divulgação)
Maneva em apresentação (Rafael Strabelli/Divulgação)

O Maneva, uma das bandas de reggae mais conceituadas do Brasil, lançou o projeto Tudo Vira Reggae Ao Vivo (2023), com releituras de músicas icônicas, que vivem no imaginário brasileiro, com uma roupagem mais próxima do reggae e do som que a banda costuma fazer. 

“Revisitamos as nossas histórias pessoais e profissionais e buscamos por artistas, sejam eles intérpretes ou compositores, e fizemos alguns testes,” disse o percursionista Diego Andrade. “Foi no um a um, não teve outro jeito. E muitas ficaram incríveis. Esse foi um segundo problema: escolher dentre tantas que casaram perfeitamente bem. “

Confira abaixo o papo que batemos com a banda sobre o projeto:

+++LEIA MAIS: Maneva lança 'Tudo Vira Reggae Ao Vivo' e avisa fãs: 'novas faixas estão nascendo' [ENTREVISTA]


Rollin Stone Brasil: Tudo vira reggae já era um sucesso antes da versão ao vivo. A que atribuem tanta popularidade?
Tales de Polli: Tudo Vira Reggae nasceu com a missão de unir diferentes gerações da música em uma só voz. Eram tempos difíceis, de pandemia, e decidimos nos reunir e fazer uma transmissão ao vivo apenas com clássicos da música popular brasileira com uma sonoridade diferente, com a nossa pegada. Então o público, que estava acostumado a ouvir apenas as autorais do MANEVA, também teve um contato com algo muito diferente. O resultado não poderia ser melhor e a certificação de ouro que recebemos com mais de 156 milhões de streams é o reconhecimento da label que nasceu com uma missão linda e vem cumprindo seu papel da melhor forma possível.

RS: Como foi a escolha do repertório?
Diego Andrade: Tudo Vira Reggae? De fato, tudo vira reggae sim, mas algumas ficam mais sonoras do que outras. Então revisitamos as nossas histórias pessoais e profissionais e buscamos por artistas, sejam eles intérpretes ou compositores, e fizemos alguns testes. Foi no um a um, não teve outro jeito. E muitas ficaram incríveis. Esse foi um segundo problema: escolher dentre tantas que casaram perfeitamente bem. 

+++LEIA MAIS: Dia Internacional do Reggae: Brasil é o segundo país que mais consome o gênero no mundo

RS: Algum resultado surpreendeu vocês? No sentido de a versão ficar melhor do que esperavam?
Fabinho Araújo: "Garotos II", um clássico do Leoni, por exemplo, se tornou uma grande paixão. O público abraçou a faixa com força! Anunciação, do mestre Alceu Valença, também. Foram muitas. Impossível falar em apenas uma. O disco como um todo nos surpreendeu e isso foi o mais bacana. A cada nova versão, uma comemoração. 


RS: Falem um pouco dos feats deste disco.
Felipe Sousa: Foi motivo de honra e muito prestígio pra gente estar ao lado de pessoas tão incríveis. Foi um sonho realizado gravar com Carlinhos Brown, por exemplo. Dizer o que do Tato? Do Toni Garrido? Marcelo Falcão? Felipe Araújo? Ana Gabriela? Vitor Kley? Juliette? Gabriel... poxa, são artistas que admiramos demais mesmo! Uma noite histórica para o MANEVA

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RS: Por fim, digam aí um rock que vocês ainda não conseguiram transformar em reggae, mas acham que ficaria sensacional na versão do Maneva.
Tales de Polli: Somos fãs demais da banda Legião Urbana. Ela significa muito pra gente e pra história da música. Sem dúvidas, seria uma grande honra gravar “Pais e Filhos."