Humorista falou que tem grande "ímpeto" para falar sobre figuras perigosas
Marcelo Adnet comentou sobre os desafios de fazer imitações e críticas ao presidente Jair Bolsonaro, um personagem recorrente nas criações do humorista, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta nesta segunda, 17.
Atualmente no ar com o programa Sinta-se Em Casa, na Globo, o artista alegou ter liberdade para criar os quadros. “Faço esse programa em casa para minha saúde mental também, para botar para fora o que sinto”, confessou (via UOL).
"Acho que o Bolsonaro sempre esteve em alta. Esse homem que era louco, solitário”, explicou Adnet. “Esse cara que ficava na frente do Congresso, que [diz] não foi uma ditadura. Esse lunático, que foi abraçado pela classe política, foi eleito o representante".
Adnet reconheceu que “falar contra [Bolsonaro] sempre foi perigoso, houve reação violenta”, mas sente a necessidade de criticar o político no humor. “Quanto mais uma figura que eu considero perigosa subir, maior meu ímpeto”, continuou. “É estressante, mas necessário. Não sou dono da verdade, nunca fui, estou pronto para ouvir e mudar, mas tenho minhas convicções e tenho que ser fiel”.
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