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Notícias / A VIDA IMITANDO A ARTE

Mariska Hargitay, de Law & Order, ajuda na investigação de 'mais de 11 mil' casos de estupro

A intérprete de Olivia Benson no seriado policial agiu em cooperação com a promotora Kim Worthy, da cidade de Detroit, Michigan

Mariska Hargitay  (Foto: Jose Perez/Bauer-Griffin/GC Images)
Mariska Hargitay (Foto: Jose Perez/Bauer-Griffin/GC Images)

Em Law & Order: Unidade de Vítimas Especiais (1999), a detetive Olivia Benson trabalha na resolução de casos de estupro e agressão sexual na cidade de Nova Iorque. Agora, Mariska Hargitay, responsável por interpretar a personagem há 26 temporadas, foi classificada como fundamental na investigação de mais de "11 mil" casos de estupro em Detroit, Michigan.

A história de como isso aconteceu será contada em um episódio do podcast da NBC Dateline: True Crime Weekly. Segundo informações divulgadas pelo US Magazine, a atriz financiou a missão da promotora, Kym Worthy, que descobriu mais de 11.000 kits de estupro não testados na prateleira de uma sala de evidências da polícia.

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Andrea Canning, apresentadora do podcast, compartilhou detalhes do próximo episódio do podcast durante participação no Today na terça, 13. “Eles encontraram 22 estupradores em série entre esses kits... e eles precisavam de dinheiro para esse esforço, então quem interveio? Ninguém menos que Mariska Hargitay, de Law & Order”, disse a jornalista. “Ela os ajudou a levantar o dinheiro para fazer isso e está tendo um efeito cascata em todo o país. Está fazendo mudanças em todos os lugares, de departamentos de polícia a promotorias.”

Há cerca de sete meses, Mariska se abriu sobre sua experiência pessoal com agressão sexual, em um ensaio escrito para a People que foi publicado em 10 de janeiro. “Um homem me estuprou quando eu tinha trinta anos”, escreveu a atriz no ensaio. “Não foi nada sexual. Foi dominação e controle. Controle avassalador.” ela revelou que seu agressor era “um amigo”.

Tentei todas as maneiras que conhecia para sair disso. Tentei fazer piadas, ser charmosa, estabelecer um limite, raciocinar, dizer não. Ele me agarrou pelos braços e me segurou. Fiquei apavorada. Não queria que isso se transformasse em violência. Agora sei que já era violência sexual, mas tinha medo de que ele se tornasse fisicamente violento. Entrei em modo de congelamento, uma resposta traumática comum quando não há opção de escapar. Saí do meu corpo.

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