INVESTIGAÇÃO

Matthew Perry recebeu 27 injeções de cetamina antes de morrer, segundo documentário

Conhecido por interpretar Chandler Bing nas 10 temporadas de Friends, ator foi encontrado morto na própria casa em 28 de outubro de 2023

Felipe Grutter (@felipegrutter)

Publicado em 27/02/2025, às 11h58

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Matthew Perry - Mike Windle/Getty Images for Venice Family Clinic

Ator conhecido por produções como Friends (1994 – 2004), 17 Outra Vez (2009), E Agora, meu Amor? (1997), Meu Vizinho Mafioso (2000) e A Serviço de Sara (2002), Matthew Perry teria recebido 27 injeções de cetamina antes de morrer, segundo o documentário Matthew Perry: A Hollywood Tragedy.

A Hollywood Tragedy tem direção de Robert Palumbo e foi lançado na última terça, 25, no serviço de streaming Peacock nos Estados Unidos. Até o momento, o documentário não tem previsão de estreia no Brasil ou título em português.

No dia 28 de outubro de 2023, Perry foi encontrado morto aos 54 anos na banheira da casa dele em Los Angeles, Estados Unidos. A causa da morte foi efeitos agudos da cetamina, medicação usada para indução de anestesia, além de afogamento e doença arterial coronariana terem sido relacionados ao trágico incidente.

Matthew Perry: A Hollywood Tragedy conta com comentários de Martin Estrada, advogado responsável por supervisionar o caso até janeiro de 2024. Segundo ele (via NME), o ator teria recebido 27 injeções de cetamina, além dos medicamentos prescritos como terapia para ansiedade e depressão.

Estrada explicou como os responsáveis pelo grande número de doses "deveriam saber muito melhor" e evitado a morte do artista. Ao todo, cinco pessoas foram acusadas de envolvimento com a morte: Mark Chavez (médico), Kenneth Iwamasa (assistente de Matthew Perry), Erik Fleming (ex-diretor de programa de reabilitação), Jasveen Sangha (conhecida como "rainha da cetamina" e Salvador Plasencia (médico).

Para o advogado, Plasencia foi “muito claro” em mensagens de texto sobre Perry, e comentou que "ele viu isso como uma oportunidade de ganhar muito dinheiro em pouco tempo, e supostamente fez exatamente isso".

"No passado, costumávamos chamar essas coisas de mortes por overdose e culpar mais a vítima. Não fazemos mais isso. Culpamos os traficantes, os vendedores de drogas, por se aproveitarem dessas questões de dependência para causar mortes ou ferimentos graves, e é por isso que trazemos esses casos", disse.

A grande conclusão deste caso é que quando pessoas envolvidas em atividades imprudentes, seja tráfico de drogas ou outra atividade, causam a morte de outras pessoas, é necessário que haja responsabilização.