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Médico culpado pela morte de Michael Jackson canta durante entrevista

De dentro da prisão, Conrad Murray cedeu primeira entrevista desde 2011

Rolling Stone EUA Publicado em 03/04/2013, às 13h33 - Atualizado às 18h39

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Conrad Murray - AP
Conrad Murray - AP

Ex-médico de Michael Jackson, Conrad Murray cantou uma música nesta terça, 2, durante entrevista com a CNN – a primeira com um jornalista desde que foi condenado pela morte do cantor em 2011. A entrevista coincide com a abertura do processo de familiares de Jackson contra a empresa AEG Live por contratar o médico. Murray cantou “The Little Boy That Santa Claus Forgot” e afirmou ao jornalista Anderson Cooper que suas “intensões eram boas”.

Em 25 de junho de 2009, o mundo perdeu a maior estrela pop que já existiu: Michael Jackson. Relembre a trajetória do astro, dos tempos de Jackson 5 aos ensaios para a temporada de shows This Is It, em grandes reportagens da Rolling Stone.

“Para ser sincero, me tornei um confidente de Michael”, disse. “Ele desabafava e regurgitava tudo o que havia de ruim com ele no passado e tudo de obscuro. E criei a capacidade de absorver isso.”

Murray afirmou que não foi ele quem levou a droga propofol para a casa de Jackson. “Encontrei isso na mesa dele”, disse Murray. “Eu não concordei com Michael, mas Michael sentiu que não era um problema porque foi exposto a isto por anos e sabia exatamente como funcionava. Dada a situação na época, eu tentava tirar ele daquilo, mas ele não era o tipo de pessoa que você simplesmente diz ‘larga isso’ e ele faz.”

Murray entrou em detalhes sobre como administrou a droga em Michael, e se descreveu como bode expiatório. “Ninguém assumiu nenhuma responsabilidade por nada que fizeram a este homem, mas, porque estava na hora errada no lugar errado, aqui estou”, disse em outra entrevista. “Não fiz nada de errado e tudo o que eu fiz foi tentar ajudar um amigo que encontrei em estado devastador e tentei tudo que fosse possível para ajudar... não era uma tarefa fácil mas nunca desisti de meu amigo – nunca.”

Veja a entrevista: