Veja aqui as melhores atrações que subirão aos palcos do festival entre dias 5 a 7 de abril, em São Paulo
Na noite de sexta-feira, 5, é obrigatório estar na frente do palco do Arctic Monkeys para quem estiver no Lollapalooza 2019. A banda de Sheffield, na Inglaterra, vem com um novo disco "polêmico" e gera expectativa sobre o que esperar dessa volta ao Brasil.
O mesmo pode se dizer de Greta Van Fleet, banda acusada por metade do planeta de plagiar o Led Zeppelin, enquanto é veemente defedida pelos outros 50%. Afinal, quem está certo? É ver para dar um veredito.
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O Lollapalooza Brasil tem suas apostas certeiras, aqueles os shows imperdíveis, as melhores atrações que precisam ser vistas por quem estiver no Autódromo de Interlagos, entre os dias 5 e 7 de abril.
Evidentemente, o Lollapalooza Brasil tem apresentações "lado B", de artistas a serem descobertos por novos ouvidos. Também está escalada uma grande variedade de artistas brasileiros, para todos os gostos que merece ser assistida.
É preciso saber dosar, portanto, na hora de montar o cronograma para assistir aos shows do festival: um pouco de "atrações para as massas", um pouco de "lado B", de modo que a experiência no festival possa ser completa. Para ver as apostas da Rolling Stone Brasil, clique aqui.
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Neste texto, separamos as 9 atrações imperdíveis do Lollapalooza 2019:
Desde seu surgimento em 2002, o Arctic Monkeys conseguiu cultivar uma multidão de fãs e também perder grande parte deles.
Opiniões polarizadas sobre alguns dos álbuns de sua discografia fizeram muitas pessoas abandonar o barco, e em 2018 o quarteto voltou renovado e ainda mais disposto a causar discordâncias entre os indies, mas com as composições interessantíssimas para se ver ao vivo, do disco Tranquility Base Hotel & Casino. O Arctic Monkeys toca às 21h da sexta, no palco Budweiser.
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A banda inglesa The 1975 também entrou para a nossa lista pelo fato de ter lançado um disco que chamou muito atenção no ano passado.
A Brief Inquiry into Online Relationships foi vastamente elogiado e apresenta uma mudança um tanto quanto drástica na sonoridade do grupo, com elementos eletrônicos e as guitarras na pegada emocore que os acompanham há anos. The 1975 toca na sexta, às 17h, no palco Onix.
A Catavento é uma banda de Caxias do Sul que aposta em um estilo raro que pode ser chamado de "psicodelia barulhenta, mas compreensível".
O fato de ser composta atualmente por 7 integrantes abre inúmeras possibilidades para experimentações e profundas viagens sonoras, e é por isso que eles são uma atração imperdível para o começo do segundo dia. Boa pedida para esquecer o cansaço do primeiro para quem for maratonar no festival. O Catavento toca às 11h50, no palco Onix.
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Qualquer um que tinha idade suficiente para apreciar música no fim dos anos 1990 e começo dos 2000 com certeza não vai querer perder a oportunidade de ver ao vivo e cantar os clássicos "Fly Away" e "Dig In".
O artista norte-americano não ficou parado nas décadas atrás, contudo. Na última década, ele lançou três discos, Black and White America (2011), Strut (2014) e Raise Vibration (2018), apaixonou-se pelo Brasil e até comprou uma casa aqui. Espere por alguma interação em português. Lenny Kravitz toca no sábado, no palco Budweiser, às 18h20.
O incansável músico e produtor estadunidense retorna ao Brasil depois de ter se apresentado aqui nos festivais Tomorrowland e no próprio Lollapalooza de 2015.
Steve Aoki é conhecido por sua energia no palco, por seu carisma e também por... jogar bolo nas pessoas. Pois é, se você der sorte, além de curtir o som de um dos maiores DJs do mundo, ainda será presenteado com um belo bolo no rosto. Steve Aoki faz seu set também no sábado, às 21h30, no palco Perry.
Teatral, intensa e cativante. Essas são três palavras que podem definir o show da Letrux e que deveriam ser o suficiente para convencer qualquer apreciador da boa música a conferir um show.
Com letras de poesias extremamente sinceras e divertidas, além de uma presença de palco marcante, a cantora vai levar seu som carregado de sintetizadores, percussões e solinhos de guitarra para o festival. Tatua na tua pele que ela não vou passar batida no Lolla. Letrux toca no domingo, às 14h10 no palco Adidas.
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Uma ótima oportunidade para assistir ao show e tirar suas próprias conclusões se o Greta Van Fleet realmente sofre da tão falada falta de originalidade por copiar o Led Zeppelin.
Brincadeiras (ou não) à parte, não tem como negar que, independentemente do viés, a banda já é uma das mais comentadas de 2019 e vem conquistando fãs ao redor do mundo. Defensores do rock clássico e imutável podem conferir a apresentação no último dia de Lolla. O Greta Van Fleet se apresenta no domingo, 7, no palco Budweiser, às 18h15.
O Twenty One Pilots retorna ao Lolla depois de sua apresentação na edição de 2016.
Na época, o duo norte-americano já havia conquistado um bom número de fãs com os quatro discos lançados até então. em 2019, chegam com público ampliado, graças ao elogiado Trench, álbum lançado em 2018. O Twenty One Pilots toca no domingo, às 19h25 no palco Onix.
Kendrick Lamar é um dos maiores nomes do rap da atualidade, e faz no Lollapalooza 2019 seu primeiro show em solo nacional.
A força de suas letras e o impacto das batidas encerram o dia final do festival, com uma setlist que promete clássicos de todos os seus elogiados discos, como good kid, m.A.A.dCity (2012), To Pimp a Butterfly (2015), e o mais recente DAMN. (2017). Kendrick toca no palco Budweiser, às 21h, no domingo, 7.
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