A produção vem sendo acusada de glamourizar “tráfico sexual, sequestro e estupro”
A Netflix anunciou que não irá retirar o filme 365 Dias do catálogo, mesmo após críticas à produção, como a da cantora britânica Duffy, que acusou o longa de glamourizar "a realidade brutal do tráfico sexual, do sequestro e do estupro". As informações são do UOL.
Na última quinta, 3, a artista publicou uma carta aberta destinada a Reed Hastings, CEO da Netflix. Na declaração, Duffy se mostrou preocupada sobre o filme descrito como “drama erótico”, cuja narrativa é baseada em uma trilogia da autora polonesa Blanka Lipinska.
"Me deixa triste que a Netflix oferece espaço para tal tipo de 'cinema', que erotiza o sequestro e distorce a violência sexual e o tráfico humano como um 'filme sexy’. Tragicamente, vítimas de tráfico e sequestro não são vistas, e, ainda assim, em 365 Dias seu sofrimento é colocado como um 'drama erótico', como é descrito pela Netflix", disse Duffy.
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No início de 2020, a cantora publicou um relato pessoal sobre sequestro e estupro. No entanto, mesmo com as críticas da artista, o filme não sairá do catálogo. Um porta-voz da plataforma comentou: "Acreditamos fortemente em oferecer aos nossos membros em todo mundo mais escolhas e controle sobre a experiência de assistir à Netflix", disse o porta-voz em comentários por e-mail”.
"Membros podem escolher o que fazem e não fazem ao estabelecerem filtros de conteúdo em perfis, e removendo títulos específicos para se protegerem de conteúdos que sejam considerados muito adultos”, concluiu.
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