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Mick Fleetwood está aberto para reunião do Fleetwood Mac e turnê de despedida

"Fleetwood Mac tem uma história tão estranha", diz o baterista. "Eu adoraria que os elementos que não foram curados fossem curados”

Andy Greene [Rolling Stone EUA] Publicado em 02/03/2021, às 10h11

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Mick Fleetwood (Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images for NARAS)
Mick Fleetwood (Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images for NARAS)

Com a indústria de shows parada em um futuro próximo e seus companheiros de banda espalhados por vários pontos do planeta, Mick Fleetwoodrealmente não sabe o que o futuro reserva para o Fleetwood Mac. Mas, isso não impede o baterista de olhar para a frente e esboçar uma possível turnê de despedida em sua mente. 

"Estou muito ciente de que nunca jogamos essa carta", disse ele à Rolling Stone EUA por telefone de sua casa no Havaí. "Na minha visão acho que seria extremamente apropriado. Seria como um 'adeus' se fizéssemos isso. Essa é a minha visão e estou absolutamente confiante de que podemos fazer isso. Devemos isso aos fãs".

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Os comentários [de Mick Fleetwood] parecem contradizer as recentes declarações de Christine McVie à BBC, em que disse que o baixista John McVie estava "um pouco fágil" e "não tinha mais ânimo para isso". Ela também afirmou: "Se fizéssemos isso, seria sem John e sem Stevie [Nicks], eu acho...Estou ficando um pouco velha para isso agora. Não sei se consigo voltar a fazer isso".

Mais tarde, McVie se arrependeu dos comentários e [Mick] Fleetwooddisse que ela não deveria ser interpretada literalmente. “Acho que ela saiu do lado errado da cama naquele dia", diz ele dando risada. "Ela queria dizer: 'Nós fizemos muito. Não sei se podemos continuar ou não'. Qualquer coisa além disso, ela pode falar por si mesma. Mas posso garantir que estamos vivos e bem. E ela não se arrepende. Ela simplesmente se envolveu em tudo o que estava dizendo e também sentiu que tinha sido mal interpretada."

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Christine McVie também disse que John McVie estava focado, principalmente, em navegar pelo mundo em seu barco, mas Mick diz que isso nunca o impediu de participar das atividades da banda. "Ele está sempre mais interessado em velejar até que você coloque isso na frente dele", disse. "Ele não se envolveu com o drama do funcionamento da banda. Essa parte sempre foi o meu mundo. Nunca me esquecerei que John atendeu a uma ligação minha e disse: ‘Mostre-me a turnê e ligarei o meu baixo’."

Não houve qualquer razão para John McVie ligar seu baixo desde que o Fleetwood Mac encerrou sua última turnê mundial em novembro de 2019. Foi a primeira turnê desde que Lindsey Buckingham se separou da banda e teve Neil Finn, da Crowded House, e Mike Campbell, da Tom Petty and the Heartbreakers, para preencher o vazio. "Foi uma turnê mundial enorme e realmente adorável que foi sucesso em todos os sentidos", diz Fleetwood. "Foi uma turnê feliz.”

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Inicialmente, eles planejavam agendar cerca de oito shows em estádios com outros grandes artistas no ano seguinte, mas a pandemia tornou isso impossível. Em julho passado, o guitarrista e co-fundador do Fleetwood Mac, Peter Green, morreu aos 73 anos. 

Foi um golpe devastador para Mick Fleetwood, mas também o fez voltar a ter contato com Buckingham após dois anos de amarga separação. "Eu realmente gostei de me reconectar com Lindsey, que foi gracioso e aberto", disse Fleetwood. "Nós dois temos sido maravilhosamente honestos sobre quem somos e como chegamos onde estávamos.” 

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A reconciliação leva a uma pergunta óbvia: será que Buckingham voltaria ao Fleetwood Mac para a turnê de despedida que Mick está tramando em sua mente?

"Coisas estranhas podem acontecer”, diz Mick. "Eu vejo o Fleetwood Mac como uma grande família. Todos desempenham um papel importante em nossa história, até mesmo alguém como o guitarrista Bob Welch [do início dos anos setenta], que era enorme e às vezes é esquecido. A posição de Lindsey no Fleetwood Mac, por razões óbvias, nunca foi esquecida, como nunca deve ser esquecida."

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"Minha visão das coisas que acontecem no futuro é muito abrangente", continua ele. "Eu adoraria pensar que [a reunião] poderia acontecer? Sim. Eu adoraria pensar que todos nós poderíamos ser curados e também respeitar as pessoas que estão na banda, Neil Finn e Michael Campbell."


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