O quinteto canadense lançou o disco de estreia World House no fim de setembro
Há quase dois meses, no fim de setembro deste insano ano pandêmico em que vivemos, uma banda pouco conhecida, lá de Toronto, no Canadá, decidiu lançar o primeiro álbum da discografia.
Em uma época ruidosa e historicamente perturbadora em diversos quesitos, nasceu do grupo Mil-Spec o disco World House, que instantaneamente pode ser posicionado ao lado dos principais lançamentos do ano, e não apenas dentro do hardcore.
Com uma energia incessante do começo ao fim (e sim, digo isso apesar das esporádicas passagens mais calmas), ao longo de oito faixas e 22 minutos, o quinteto pinta um quadro frenético, agressivo e ambicioso, regido pelos gritos sofridos e ferozes do vocalista Andre Peden.
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Rápido e impactante como a explosão de uma bomba, World House parece acabar logo após você ter dado o play, mas a respiração ofegante é o suficiente para provar que o disco tem a duração que devia ter.
Mil-Spec não construiu um discurso, mas sim um monólogo rápido, direto e absolutamente impactante. Daqueles que você ouve e fica alguns segundos sem reação, até conseguir dizer apenas "Uau".
Na ativa desde 2016, a banda já havia dado um gostinho do potencial que carrega, com os EPs When The Fever Broke... (2017) e Changes (2018), além de um compilado de demos lançado em 2016.
World House está disponível nas principais plataformas de streaming e também no YouTube.
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