“Fight the Power”, do Public Enemy, e “Masters of War”, de Bob Dylan, são apenas algumas das faixas na lista do músico
Moby – que recentemente chamou Donald Trump de “sociopata” em uma carta aberta à Rolling Stone EUA – alegou ter recusado uma proposta de fazer a discotecagem durante a tomada de posse do ex-apresentador do reality show The Apprentice, eleito presidente dos Estados Unidos.
O artista revelou na última segunda, 9, via Instagram, que um assessor do empresário o contatou a fim de saber se ele estaria disposto a tocar no evento – apesar de o DJ ter apoiado abertamente Hillary Clinton nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos, fazendo questão ainda de mostrar o desprezo em relação a Trump.
“Acabaram de me perguntar se eu tocaria em uma das festas da tomada de posse de Trump”, escreveu Moby. “É sério? Acho que só tocaria em uma festa dessas se ele liberasse a declaração de imposto de renda dele.”
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No espírito da improvável oferta, a Billboard pediu para Moby elaborar uma playlist hipotética com as músicas que ele tocaria no evento caso aceitasse o convite. Irônico, o músico norte-americano incluiu na lista canções emblemáticas de protesto, como “Masters of War”, de Bob Dylan, e “Fight the Power”, do Public Enemy.
A equipe encarregada de montar a festa da tomada de posse de Trump está passando por dificuldades em conseguir artistas dispostos a tocar no evento. Até agora, somente os grupos Rockettes, Mormon Tabernacle Church Choir, Big & Rich e Jackie Evancho, vencedora do America’s Got Talent, aceitaram – ainda que de maneira relutante – se apresentar na ocasião.
Ouça abaixo a playlist hipotética de Moby para a tomada de posse de Donald Trump.