Músico, diagnosticado com esclerose múltipla nos anos 90, participou dos primeiros três discos da banda inglesa
Clive Burr, baterista que deixou sua marca nos primeiros discos da banda de heavy metal inglesa Iron Maiden, morreu na noite desta terça-feira, 12, em Londres, anunciou o site oficial do grupo em comunicado. Ele (na foto: à esq., abaixo) tinha 56 anos e havia sido diagnosticado com esclerose múltipla ainda na década de 90.
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De acordo com o texto publicado no site da banda – que encerrará o Rock in Rio 2013, no dia 22 de setembro –, a saúde de Burr já estava frágil e ele morreu tranquilamente, enquanto dormia, na casa onde morava, em Londres. “É uma notícia terrível”, disse Steve Harris, baixista e fundador do Maiden. “Clive era um velho amigo de todos nós. Ele era uma pessoa maravilhosa e um incrível baterista que fez uma valiosa contribuição para o Maiden no início da banda, quando ainda estávamos começando. É um dia triste para todos da banda e para todos aqueles que estavam ao seu redor. Nossos pensamentos e condolências, neste momento, vão para Mimi, companheira dele, e para sua família.”
No mesmo comunicado, Bruce Dickinson também manifestou o seu pesar. “Na primeira vez que encontrei Clive, ele estava deixando o Samson e se juntava ao Iron Maiden. Ele era um grande cara e um homem que realmente viveu a vida por completo. Mesmo nos períodos mais sombrios da sua doença, ele nunca perdeu o senso de humor ou irreverência,” disse o vocalista da banda.
Clive veio sentar no banquinho da bateria da Donzela de Ferro depois de Ron Matthews, Thunderstick e Doug Sampson. Com ele ali atrás, a banda gravou os três primeiros discos, Iron Maiden (1980), Killers (1981) e The Number of the Beast (1982).
Ele deixou o grupo por não ter conseguido acompanhar o ritmo da banda e foi substituído por Nicko McBrain, que nunca mais saiu do Maiden. Clive ainda tocou com outras bandas, como Trust, Stratus, Gogmagog, Elixir, Desperado e Praying Mantis, até que a sua doença começou a impossibilitá-lo de segurar as baquetas.