Cantor estava internado na CTI do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, após um acidente vascular cerebral
Atualizada às 12h26
Morreu nesta quarta, 20, aos 66 anos, o cantor Emílio Santiago, que estava internado desde que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) no dia 7 de março. Emílio estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, de acordo com informações do portal
Terra. A causa exata e o horário da morte não foram divulgados e o velório, aberto ao público, acontecerá na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro a partir das 12h desta quarta, 20. Já o enterro será realizado às 11h desta quinta, 21, no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio.
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Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro no dia 6 de dezembro de 1946. Cursou direito na Faculdade Nacional de Direito, mas acabou optando por dar uma chance à grande paixão, que era a música. Grande fã de nomes como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e João Gilberto, acabou participando de festivais e concursos por sugestão de amigos e, assim, foi conquistando crítica e público.
Gravou seu primeiro compacto, Transas de Amor, em 1973. Dois anos mais tarde fez o primeiro disco, que levou seu nome e tinha composições de Ivan Lins, Jorge Ben Jor e Nelson Cavaquinho. Em 1988, a convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira, gravou o primeiro disco de uma série chamada Aquarela Brasileira, que fez releituras de sucessos da música brasileira.
Seu último álbum de estúdio foi lançado em 2010, se chama Só Danço Samba e é dedicado à obra de Ed Lincoln (Emílio trabalhou como crooner na orquestra de Ed). Dois anos mais tarde o disco ganhou uma versão ao vivo. Ao longo da carreira, Santiago gravou diversos sucessos, entre eles "Saigon", "Lembra de Mim" e "Verdade Chinesa".