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“Minha vida não seria tão linda sem a presença dele”, disse Milton Nascimento sobre morte de Fernando Brant

O músico mineiro, integrante do Clube da Esquina, morreu aos 68 anos em Belo Horizonte

Redação Publicado em 15/06/2015, às 12h33 - Atualizado em 30/06/2015, às 17h10

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Fernando Brant, integrante do Clube da Esquina. - Reprodução/Vídeo
Fernando Brant, integrante do Clube da Esquina. - Reprodução/Vídeo

Durante o velório do amigo e companheiro de banda Fernando Brant, que aconteceu no sábado, 13, em Belo Horizonte, Milton Nascimento ressaltou a importância do jornalista para a música popular brasileira: “Minha vida não seria tão linda sem a presença dele”. “Acho que a gente não deixou nada para falar um para o outro. O Fernando é uma das pessoas mais maravilhosas que eu conheci neste mundo”, completou Bituca.

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No enterro, família, amigos e fãs prestaram homenagens a Brant. Eles cantaram alguns dos maiores sucessos do compositor, como "Travessia" e "Canção da América". “Nós perdemos um grande amigo porque chegou a hora da partida. Fica a perda para os amigos e para a família”, disse o músico Lô Borges após a cerimônia.

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O letrista e jornalista Fernando Brant, um dos membros do Clube da Esquina, morreu na noite da última sexta, 12, aos 68 anos. Brant estava internado em um hospital de Belo Horizonte após ter passado por um transplante de fígado na dia 2 de junho.

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Segundo o relatório médico, o corpo rejeitou o órgão, obrigando o músico a passar por um novo procedimento no dia 5 de junho, mas ele não resistiu e morreu.

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Famoso pelas parcerias com Lô Borges, Beto Guedes e Milton Nascimento, Brant assinou canções inesquecíveis, como “Maria Maria”, “Travessia”, “Sentinela” e “Para Lennon e McCartney”.

Brant deixou duas filhas, Isabel e Ana Luisa, um filho, Diógenes, além de dois netos e a esposa, Leise.