Cineasta foi uma das principais figuras na luta contra o sexismo de Hollywood
Joan Micklin Silver, diretora de Amor à Segunda Vista e uma das principais figuras na luta contra o sexismo de Hollywood para fazer filmes sobre a experiência do imigrante judeu no Lower East Side, morreu na semana passada em casa em Manhattan.
De acordo com o Page Six, segundo relatos, a cineasta morreu de demência vascular aos 85 anos. Nascida em Omaha, Nebraska, fez a estreia dela nos cinemas no final dos anos 1960 ao escrever roteiros para filmes educacionais.
Ao se mudar para Hollywood, ficou desapontada com o machismo e sexismo presente naquele ambiente: "Cheguei à maioridade para o cinema em uma época em que o sexismo era muito forte e, embora pudesse conseguir trabalho como escritora, não conseguia trabalho como diretora de jeito nenhum. E tive a experiência de assistir a rapazes que fizeram curtas, como eu, curtas premiados, como eu, passando a dirigir filmes e eu não conseguia", disse a diretora certa vez, via PageSix.
O primeiro longa de Joan Micklin Silver como diretora foi A Rua da Esperança, de 1975, que é um filme produzido pela empresa dela, fundada com o marido Raphael Silver. A produção apresenta personagens que são imigrantes judeus no Lower East Side, em Manhattan, Estados Unidos.
Ao longo da carreira, a cineasta dirigiu sete longas-metragens, incluindo A Rua da Esperança e Amor à Segunda Vista, e trabalhou em várias produções com uma longa lista de curtas.
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