Diretor norte-americano ficou conhecido por dirigir filmes cult como Corrida Sem Fim e Galo de Briga
Diretor dos clássicos cult como Corrida Sem Fim (1971) e Galo de Briga (1974), Monte Hellman morreu aos 91 anos, em Palm Desert, Califórnia. A filha, Melissa Hellman, confirmou a notícia ao Hollywood Reporter, alegando que o pai faleceu no hospital após sofrer uma queda em casa. As informações são do The Guardian e da Variety.
Hellman nasceu em Monte Himmelman em 1929. Após estudar na Universidade de Stanford, montou uma companhia de teatro em Los Angeles. Como muitos diretores daquela geração, começou a carreira na fábrica de filmes de baixo orçamento de Roger Corman. Posteriormente, assim como Francis Ford Coppola e Jack Nicholson, Hellman trabalhou regularmente com Corman.
Em 1959, estreou no cinema com A Besta da Caverna Assombrada. Em seguida, dirigiu os filmes de faroeste norte-americano Disparo para Matar (1966) e A Vingança de um Pistoleiro (1966), ambos produzidos por Nicholson. Nenhum dos dois foi lançado nos Estados Unidos, mas atraíram atenção da crítica.
Em 1971, dirigiu um dos filmes mais famosos da carreira, Corrida Sem Fim. Apesar de não ter uma grande recepção do público na época do lançamento, o sucesso aumentou ao longo dos anos. O Film Talk o considera "um dos melhores filmes de estrada de todos os tempos."
Além de dirigir, também foi editor de longas como Os Anjos Selvagens (1966) e Elite de Assassinos(1975). Em 1992, trabalhou ao lado de Quentin Tarantino como produtor executivo de Cães de Aluguel. Apesar do sucesso do longa, Hellman não fez grandes produções depois disso, sendo Caminho para o Nada (2010) o último filme do diretor.
Hellman também foi professor de direção no California Institute of the Arts e, em 2010, venceu Leão Especial, prêmio do Festival de Cinema de Veneza, em homenagem à carreira do diretor.
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Apesar de ter vivido apenas 28 anos, Heathcliff Ledger (mais conhecido por Heath) marcou o cinema com papéis como Patrick Verona em 10 Coisas que Eu Odeio em Você (1999) e Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008).
Heath nasceu em Perth, Austrália, em 4 de abril de 1979. Neste domingo, completaria 42 anos. Confira sete curiosidades sobre o ator: da origem de nome a quem era o melhor amigo.
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Nome
O nome do ator, Heathcliff, foi inspirado em um personagem de O Morro dos Ventos Uivantes (1847), de Emily Brontë, livro preferido da mãe dele, Sally Ledger. Do mesmo romance, Sally tirou o nome de outra filha, Katherine.
Primeiras experiências
Heath estudou na Guildford Grammar School, escola só para meninos, onde teve a primeira experiência como ator. Aos 10 anos, participou de uma montagem da peça Peter Pan.
Como ator profissional, um dos primeiros papéis da carreira foi em Home And Away (1988), espécie de novela teen a qual lançou várias estrelas australianas. Interpretou Scott por apenas 10 episódios e, apesar de ter feito muito sucesso, recusou propostas dos produtores para continuar.
Inspiração
Durante os anos de escola militar, Heath coreografou e dirigiu um grupo de 60 colegas para uma competição. Foi a primeira equipe masculina a disputar, e saíram vitoriosos. O ator comparou a apresentação ao estilo de Gene Kelly, de Cantando na Chuva (1952) e revelou como o dançarino era seu maior ídolo no cinema.
Xadrez
Heath era um adorador de xadrez e jogava desde pequeno. Aos 10 anos, ganhou o campeonato júnior da Austrália Ocidental. Quando adulto, continuou o hábito e jogava frequentemente no Washington Square Park em Nova York (EUA).
Gambito da Rainha
A partir do amor pelo xadrez, em 2008, anunciou planos de iniciar filmagens da adaptação do livro O Gambito da Rainha (1983). Teria sido a estreia de Heath como diretor de cinema. 12 anos depois, o romance foi adaptado para uma produção da Netflix e foi a série mais assistida de 2020, segundo JustWatch.
Jake Gyllenhaal
Colegas de elenco em O Segredo de Brokeback Mountain (2005), Heath e Jake Gyllenhaal se tornaram grandes amigos. O ator é, inclusive, padrinho da única filha de Ledger, Matilda.
Coringa
O vilão de O Cavaleiro das Trevas (2008) foi o papel de maior reconhecimento de Heath. Com ele, ganhou o Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante em 2009. Nas filmagens, projetou sozinho a composição do personagem. Segundo Heath, se Coringa fosse real, faria a própria caracterização. Foi à farmácia, comprou maquiagem e aplicou-a sozinho. Depois, a equipe de maquiagem apenas replicava o visual criado por ele.