Moshs devem ser ‘absolutamente proibidos’ em futuros shows (até coronavírus acabar de vez)
Diversas orientações devem ser seguidas durante reabertura de casas de show
Redação
Event Safety Alliance, uma organização beneficente, escreveu um documento sobre segurança em shows em meio à pandemia de coronavírus. Divulgado pela Billboard, o artigo tem mais de 29 páginas de orientações para casas de eventos seguirem durante reabertura e pandemia.
O objetivo é, à medida que as casas de shows sejam reabertas, manter a contenção do vírus (pois, em aglomerações, o risco de contaminação é bem maior). As especificações da Event Safety Alliance incluem, entre outras:
– Lavar as mãos de hora em hora, e também depois de espirrar, assoar o nariz, fumar, comer e outras atividades
– Uso obrigatório de máscaras
– Desinfectar maçanetas, pias, dispenser de sabonete, botões de elevador, telefones, bebedouros, máquinas de venda, lixeiras, computadores e muitas outras coisas
– Delimintar espaços para a fila não ficar amontoada
– Medir temperatura de todos os clientes
– Escudos transparentes para proteção de caixas e atendentes.
Para os empregados, sugerem distância de seis metros. Se for impossível, montar “times nos quais as pessoas trabalhem juntas rotineiramente, mas se mantenham à distância de outros”; pagar salários de quem não puder comparecer.
Além disso, o documento chama atenção, exclusivamente, para a impossibilidade de mosh pits (ou roda punk): “Os fãs não poderão ficar na frente do palco, como estão acostumados; moshing e crowd surfing [se jogar em cima da plateia] são violações do distanciamento social, e por isso, devem ser absolutamente proibidos durante esta pandemia.”
Outras medidas incluem, então, determinar a distância do palco e o espaço pessoal das pessoas usando fitas no chão ou correntes, assim como monitorar área de fumantes.
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