Mulher desiste de processo contra Jay-Z e Sean 'Diddy' Combs após acusá-los de estupro

A mulher que acusava Jay-Z e Sean "Diddy" Combs de estuprá-la quando tinha 13 anos, em uma festa em 2000, desistiu do caso, informou a Rolling Stone EUA. Segundo advogados de Combs, nenhum acordo foi estabelecido entre as partes. 

A suposta vítima retirou a queixa na última sexta-feira, 14, renunciando ao direito de fazer a denúncia novamente. O advogado responsável pelo caso, Tony Buzbee, não se pronunciou. Jay-Z, cujo nome real é Shawn Carter, por outro lado, celebrou a "vitória" em declaração publicada no Instagram:

Hoje é uma vitória. As alegações frívolas, fictícias e terríveis foram rejeitadas. Essa ação civil não teve mérito e nunca chegaria a lugar nenhum. A história fictícia que criaram era ridícula, se não fosse pela seriedade das afirmações. Eu não desejaria essa experiência para ninguém. O trauma que minha esposa, meus filhos, meus entes queridos e eu sofremos nunca pode ser descartado.
Esse advogado 9090 abre uma ação escondido atrás de fulana, e quando eles rapidamente percebem que o ganho de dinheiro vai falhar, eles vão embora sem repercussões. O sistema falhou.
O tribunal deve proteger as vítimas, É CLARO, enquanto com a mesma responsabilidade ética, os tribunais devem proteger os inocentes de serem acusados ​​sem um pingo de prova. Que a verdade prevaleça igualmente para todas as vítimas e para os falsamente acusados.

Advogados de Combs, que enfrenta outras diversas acusações na Justiça, também se manifestaram (via Rolling Stone EUA):

O arquivamento completo de hoje sem acordo por parte do advogado 9090 é mais uma confirmação de que esses processos são baseados em falsidades, não em fatos. Durante meses, temos visto casos após casos apresentados por indivíduos que se escondem atrás do anonimato, impulsionados por um advogado mais focado nas manchetes da mídia do que no mérito legal. Assim como essa acusação, as outras desmoronarão porque não há verdade nelas.

O que aconteceu

Jay-Z foi acusado de estuprar garota de 13 anos ao lado de Sean "Diddy" Combs.

O processo chegou, originalmente, à Justiça de Nova York em outubro de 2024, citando apenas Combs como réu e com dois nomes ocultados. Em dezembro, o documento foi alterado e incluiu Jay-Z.

Segundo o documento, a mulher, cuja identidade não foi revelada, alega que o crime aconteceu quando ela participou de uma festa após o MTV Video Music Awards, em 2000. Ela teria sido estuprada por Combs e Carter enquanto uma terceira celebridade observava. 

Na acusação, a suposta vítima afirmou que estava tentando entrar no evento enquanto ficava do lado de fora do Radio City Music Hall vendo artistas chegarem. O motorista de uma limousine teria parado e dito à criança que ela "se encaixava no que Diddy procurava" e que poderia ir à afterparty. 

Ao chegar na festa, a garota teria assinado um acordo de confidencialidade e sido drogada por meio de uma bebida. Em seguida, ela teria sido estuprada por Jay-Z e, depois, por Combs. 

"O réu, ao lado de seu amigo e colaborador de longa-data Shawn Carter (também conhecido como Jay-Z), drogou e estuprou uma garota de 13 anos em uma festa após o Video Music Awards de 2000", diz o processo. "Outra celebridade ficou e assistiu enquanto Combs e Carter se revezavam para abusar da menor."