Alguns clássicos do icônico quarteto foram pensados em personagens fictícios enquanto outros nem tanto; entenda a história por trás da faixa de Yellow Submarine
Ao longo dos anos, os Beatles dedicaram muitas canções a pessoas que fizeram parte da vida deles. Um exemplo clássico é "Hey Jude", escrita por Paul McCartney, para o filho de John Lennon, Julian. Algumas vezes, é claro, o icônico quarteto escreveu histórias centradas em personagens fictícios como foi o caso de Molly Jones em "Ob-La-Di, Ob-La-Da".
No entanto, quando ouvimos "Eleanor Rigby", a canção parece ser sobre um par de personagens - Rigby e o padre McKenzie. Mas eles eram fictícios? Segundo o Cheat Sheet, uma visita de Paul McCartney a um cemitério pode explicar tudo.
A música conta a história de uma mulher triste e solitária chamada Eleanor Rigby e McKenzie, quando Rigby morre, ele faz o sermão no funeral. Originalmente, McCartney pensa que inventou os nomes presentes na música.
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Os fãs, porém, observaram que há uma lápide de um cemitério perto de St. Peter's, em Woolton, Liverpool, que tem o nome de "Eleanor Rigby". Nas proximidades, também há um túmulo com o nome "McKenzie" escrito. McCartney, na época dos Beatles, costumava andar pelo cemitério comJohn Lennon, e, no Anthology, McCartney conta: "Juro que pensei que eu havia inventado o nome Eleanor Rigby. Mas parece que no cemitério de Woolton, onde eu costumava ir muito com John, havia uma lápide para Eleanor Rigby. Aparentemente, a alguns metros à direita, também havia alguém chamado McKenzie".
Segundo a publicação, a verdadeira Eleanor Rigby faleceu em 10 de outubro de 1939 (um ano antes do nascimento de Lennon). Embora McCartney não tenha direcionado a canção para Rigby, o túmulo agora é mundialmente famoso.
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