Mesmo restando pouco da formação original do grupo, o show de clássicos empolgou o público; assista
Com tantos clássicos na carreira, é difícil dizer qual música executada pelos Mutantes neste sábado, 9, animou mais a ampla plateia que foi vê-los no SWU.
Começando pontualmente às 18h42, a banda de Sérgio Dias tocou 11 faixas ao longo de uma hora de psicodelia. O grupo subiu ao palco usando capas exóticas coloridas que deram um visual bonito para o palco, especialmente quando o vento frio na Fazenda Maeda deixava os tecidos esvoaçantes. Dias entrou dizendo que há anos esperava para ver um festival como o SWU. "Parabéns", elogiou o artista, que mais tarde comentou mais algumas vezes como estava feliz de ver uma plateia como aquela.
"Vida de Cachorro" foi a canção que abriu o show e mostrou que a "gravidíssima" vocalista Bia Mendes não deixaria a desejar no quesito energia.
No setlist estavam ainda as populares "Baby", "Tecnicolor", "Balada do Louco" e "A Minha Menina", todas entoadas pelo público que, no geral, não errava a letra, batia palmas e gritava toda vez que os acordes iniciais anunciavam um novo clássico da carreira cheia de idas e vindas dos Mutantes.
Um dos momentos mais particularmente empolgantes foi durante a quarta faixa, quando o público entoou o refrão "quero que você se top top top" em um desabafo coletivo durante a faixa "Top Top".
Mais para o fim da apresentação foi a vez de mostrar aos brasileiros "Querida, Querida", música que intregra o novo disco dos Mutantes, Haih ou Amortecedor. O álbum já foi lançado em outros países, mas só chega ao Brasil em novembro e com faixas que não fazem parte da tracklist da versão lançada lá fora (em vídeo, a banda fala sobre a decisão de ter lançado o disco antes no exterior).
O show terminou ao som de "A Hora e a Vez do Cabelo Nascer" e, após os músicos terem saído do palco, parte do público tentou chamar a banda de volta e entoou "Panis et Circenses", grande sucesso que ficou de fora da performance.
Veja um trecho: