“A ideia que eu tinha na época era tocar aquelas músicas novas na forma mais pura e simples, exatamente como foram compostas”, diz o cantor sobre o disco
Neil Young contou a história por trás do próximo disco dele, um álbum acústico “perdido” que foi gravado em 1976 e só agora, em 2017, ganha um lançamento oficial. Ele falou sobre Hitchhiker em uma transmissão – ao vivo no Facebook – de uma entrevista dele à rádio pública do Colorado, nos Estados Unidos.
Com Hitchhiker programado para ser lançado em 8 de setembro – apesar de que o disco já pode ser ouvido em streaming recém-liberado pela rádio NPR –, o LP ganha vida exatamente 41 anos depois da noite única em que foi registrado, no Indigo Studios, em Malibu, na Califórnia. Young falou sobre as apressadas sessões de gravação e o porquê de o trabalho nunca ter visto a luz do dia.
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“Ninguém nunca tinha ouvido [essas músicas] antes”, disse o cantor e compositor canadense. “Não tive nenhum acompanhamento além do meu violão, gaita e o piano do estúdio, conforme eu cantava as músicas na ordem que vocês podem ouvir atualmente.”
Young disse que o finado produtor David Briggs e um amigo dele, o ator Dean Stockwell, foram as únicas pessoas a presenciar a sessão. “A ideia que eu tinha na época era tocar aquelas músicas novas na forma mais pura e simples, exatamente como elas foram compostas”, contou Young, citando gravações rústicas de Bob Dylan, Woody Guthrie e “a música folk dos anos 1960.”
Apesar de oito das dez faixas de Hitchhiker terem sido retrabalhadas e acabado em álbuns posteriores de Young – mais recentemente, a faixa-título apareceu em Le Noise, de 2010 –, o LP conta com duas canções inéditas: “Hawaii” e “Give Me Strength”, ambas inspiradas pela separação entre Young e a atriz Carrie Snodgrass, conforme ele revelou na entrevista em vídeo.
Assista à entrevista de Young contando a história de Hitchhiker abaixo.