'A pessoa em quem o programa é baseado — que em nenhum momento tentamos identificar — estava sujeita a uma ordem judicial do que a uma condenação', diz executivo do serviço de streaming
A Netflix admitiu que a inspiração para a personagem Martha em Bebê Rena (2024) nunca foi condenada por perseguir a estrela da série, Richard Gadd. A admissão pode ter implicações no processo de US$ 170 milhões da mulher contra o serviço de streaming.
A revelação foi feita em resposta a um inquérito da Câmara dos Comuns da Inglaterra em meio à febre causada pela minissérie, lançada em maio. Na época, o executivo da NetflixBenjamin King disse à Câmara dos Comuns que a produção "é obviamente uma história real do abuso horrível que [Richard Gadd] sofreu nas mãos de uma perseguidora condenada".
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Em resposta, John Nicolson, agora ex-membro da Câmara, pediu a King e à Netflix que fornecessem "um registro de condenação" referente a Fiona Harvey — identificada como a inspiração para a personagem que persegue o protagonista da trama.
De acordo com o Deadline, King respondeu em maio ao Comitê de Cultura, Mídia e Esporte do Parlamento Britânico em relação à "história real" e à alegação de condenação para "esclarecer" sua declaração inicial à Câmara dos Comuns.
A pessoa em quem o show é baseado — que em nenhum momento tentamos identificar — estava sujeita a uma ordem judicial do que a uma condenação. O autor de Bebê Renasuportou assédio sério por muitos meses (como agora parece ter sido o caso de muitos outros), o que teve um impacto significativo em seu bem-estar.
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