A taxa, que vai afetar Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana, varia entre R$ 9 e R$ 16 por endereço
A Netflix anunciou nesta segunda-feira, 18, que passará a cobrar um valor adicional de usuários em mais cinco países latino-americanos que acessarem suas contas em mais de uma residência. O Brasil ficou de fora da medida, que vai afetar Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana.
Em março deste ano, a empresa lançou a taxa extra por compartilhamento de senhas no Chile, na Costa Rica e no Peru. A cobrança extra começará em agosto e será feita através do recurso alternativo “adicionar uma casa”.
Os assinantes do streaming que quiserem utilizar o serviço em mais de uma casa terão que pagar um adicional entre US$ 1,70 e US$ 2,99, a depender do país (cerca de R$ 9 a R$ 16 na cotação atual).
A companhia diz também que haverá um novo recurso de “gerenciamento de casas”, para “controlar onde sua conta está sendo usada — e remover casas a qualquer momento”. O acesso durante viagens via tablet, notebook ou celular continuará possível, segundo a empresa.
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O InfoMoney questionou à Netflix se a medida pretende ser aplicada no Brasil e também, se há diferença entre os recursos “adicionar uma casa” e “adicionar membro extra”. O serviço poderá ser utilizado em uma a três casas adicionais diferentes dependendo do tipo de assinatura.
Para justificar a decisão, a Netflix afirmou em nota que “o compartilhamento generalizado de contas entre as famílias prejudica a capacidade de longo prazo de investir e melhorar nosso serviço”, por isso estaria “explorando cuidadosamente diferentes maneiras de as pessoas que desejam compartilhar suas contas pagarem um pouco mais”.