Brian Helgeland revelou que a plataforma de streaming usou algoritmos para validar a ideia, mas a tecnologia 'indicava que não teria sucesso'
O diretor de Coração de Cavaleiro (2001), Brian Helgeland, revelou em uma entrevista para a Inverse que seus esforços para fazer uma sequência de seu clássico de comédia de ação medieval de 2001 foram aparentemente frustrados pelo algoritmo da Netflix.
“Quando terminamos Coração de Cavaleiro, já estávamos pensando em fazer a sequência como um filme pirata”, disse Helgeland. “A trama girava em torno do conde Adhemar (Rufus Sewell) sequestrando Jocelyn (Shannyn Sossamon) e levando-a para Constantinopla," revelou o cineasta.
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Ele continuou: "Eles acabam como escravos depois que seu barco é capturado por piratas. Há um prisioneiro no barco que tem um mapa do tesouro tatuado nas costas, mas continua sendo açoitado por indisciplina. Os caras se voluntariam para se revezar para serem açoitados na casa do prisioneiro, para que o mapa não seja apagado. A Sony não queria fazer isso.”
O filme original foi estrelado por Heath Ledger — no papel de William Tatcher — que faleceu em 2008. Maso diretor encontrou uma maneira de justificar a ausência do cavaleiro. “Os caras tinham a ideia de que William havia falecido durante uma guerra. No entanto, William tem uma filha adolescente que quer lutar, mas ela não pode porque é mulher”, disse o diretor. “Ela rastreia a equipe e eles concordam em ensiná-la a lutar, mas ela tem que esconder quem ela é. Cortaram o cabelo dela curto e ela fala com uma voz grave, etc.”
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