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Nightwish toca nesta quarta em São Paulo com vocalista quebra-galho

O líder Tuomas Holopainen mostrou desconforto quando falou à Rolling Stone Brasil, antes do anúncio da saída de Anette Olzon

Paulo Cavalcanti Publicado em 12/12/2012, às 11h31 - Atualizado às 11h46

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Nightwish - Divulgação
Nightwish - Divulgação

Antecipando as apresentações que a banda finlandesa de metal sinfônico Nightwish faria no Brasil (nesta quarta, 12, o show é em São Paulo, no Credicard Hall; na segunda-feira, a banda tocou no Rio de Janeiro, no Circo Voador), a reportagem de Rolling Stone Brasil falou no final de setembro com o líder Tuomas Holopainen (na foto, o terceiro da esq. para a dir.).

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O tecladista e compositor respondeu a tudo com boa vontade, mas travou quando o assunto chegou na vocalista Anette Olzon. Questionado sobre como era trabalhar com ela, Holopainen ficou em silêncio, deu um longo suspiro e respondeu: “Bem, nossa convivência tem altos e baixos. Confesso que tivemos problemas este ano durante a turnê. Mas vamos tocando”, falou o músico. Cerca de dez dias depois, o Nightwish divulgou uma declaração oficial, afirmando que a banda e Anette estavam se separando de forma amigável. Em seguida, a banda revelou que a holandesa Floor Jansen (ex-After Forever) completaria a Imaginaerum World Tour. Mas ninguém sabe ainda se ela vai ser efetivada. Além das canções de Imaginaerum, Floor ainda defende no palco várias canções da época de Tarja Turunen, que para muitos ainda é a vocalista definitiva do Nightwish e que também saiu por bater de frente com Holopainen.

Antes de chegar o momento ligeiramente constrangedor quando o nome de Anette foi citado, Tuomas Holopainen teceu elogios ao público brasileiro, dizendo que não se cansa de vir ao país. “A única coisa chata de tocar no Brasil é que nem sempre dá para levar todos os cenários elaborados que usamos na Europa”, disse o tecladista. Holopainen sabe que é jogo ganho por aqui, e confessa que tem concentrado seus esforços no sempre difícil mercado dos Estados Unidos.”Bem, fizemos algumas turnês lá. Não é fácil para emplacar junto ao grande público norte-americano uma banda tipicamente europeia, com conceitos como os nossos, mas estamos crescendo lá. Somos uma banda cult”, contou. “A meta é pelo menos nos tornemos uma grande banda cult.”

Rato de estrada, Holopainen também falou que para ele os melhores momentos para escrever são quando a banda está viajando. “As ideias fluem em lugares diferentes na minha casa. Já tenho algum material novo, talvez uma coisa ou outra seja apresentada ao longo destes shows”, revelou o músico.