Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

No aniversário de 25 anos de Bad, engenheiros de som relembram curiosidades sobre as gravações

Ouça algumas demos que estarão no box Bad 25, que chega ao mercado na próxima terça, 18

Redação Publicado em 15/09/2012, às 14h34

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Michael Jackson - AP
Michael Jackson - AP

Chega ao mercado na próxima terça, 18, o box Bad 25, edição especial que comemora os 25 anos do sétimo disco de estúdio da carreira de Michael Jackson. Por isso, esta semana, a Atlantic Records divulgou entrevistas com alguns dos engenheiros de som que ajudaram o Rei do Pop a fazer o disco.

Galeria: relembre os clipes mais caros da carreira de Michael Jackson.

Russ Ragsdale, por exemplo, contou que antes de qualquer pessoa saber que o trabalho seria batizado de Bad, em 1986, Michael ficava passeando pelo estúdio cantarolando: "I feel so bad, I feel really bad, God music makes me feel good". No intervalo entre a gravação de Thriller (1982), e o começo de Bad (1987), Jackson teve um período bastante prolífico – compôs entre 60 e 70 canções, o que faz do resto do material um rico conjunto de raridades que não saíram do estado de demo, ou evoluíram pouco além disso.

Esse material foi digitalizado e reunido para o disco dois de Bad 25. Matt Forger, engenheiro de som e amigo do astro pop, comentou algumas das faixas novas. Contou que "'I’m So Blue' lembra um pouco Stevie Wonder — a gaita, a tonalidade. Stevie foi uma parte importante da vida de Michael. Não é incomum ver essa influência no trabalho dele". Já de "Abortion Papers", que como o título indica fala sobre aborto, Forger falou: "Quando ouvimos, sabíamos que poderia ser controversa, especialmente com o que tem acontecido politicamente. Mas quando você ouve, há uma história sendo contada. Michael pensou muito sobre qual deveria ser a abordagem. Não tinha certeza de como narrá-la. Havia variações diferentes nos vocais, ele não queria soar como se estivesse julgando. Ele foi muito claro quanto a isso. Mas ele queria apresentar uma situação real e complicada."

Outro destaque é "Al Capone": "Esse é um exemplo de uma música em que uma parte dela inspira a próxima versão da canção. Há muitos casos em que Michael fez isso, ele ficava matutando uma música e refinando conceitos, letra ou melodia".

Ouça abaixo as canções citadas e algumas outras: