Baixista afirma que o processo gravação do trabalho foi mais fácil do que o de I’m With You
A experiência do Red Hot Chili Peppers em gravar o mais recente disco deles, I’m With You (2011), foi inédita para o grupo. “Tínhamos um novo guitarrista, [Josh Klinghoffer] e era um processo que incluía sentirmos uns aos outros lentamente”, conta o baixista Flea à Rolling Stone EUA. “Não queríamos fazer shows com ele até que fizéssemos um novo álbum. Agora, nos sentimos melhor do que na última vez.”
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Depois que a banda passou algum tempo na estrada na companhia de Klinghoffer, o músico acredita que eles “estabeleceram uma nova linguagem” como grupo. Ao começar as gravações do novo registro, a conexão entre Klinghoffer e a banda fez todo o processo se tornar mais fácil e natural. “Nós estamos compondo e ensaiando, ralando muito, entrando no estúdio e gravando”, diz o baixista. “Estamos terminando as composições. Então, vamos ao estúdio nos próximos dois meses.”
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Até o momento, Flea estima que o grupo compôs mais de 30 músicas – mas a maior parte não estará no vindouro álbum. E isso não é incomum para a banda.
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Apesar de a versão normal de I’m With You ter 14 músicas, o grupo lançou uma versão de luxo do álbum, chamada I’m Beside You, dois anos depois, com 17 músicas que acabaram não entrando. “Sempre compomos muito mais do que colocamos no disco”, diz Flea. “Escrevemos muito!”
Sobre os direcionamentos e sonoridades do disco - ainda sem título -, Flea apenas diz que “está legal. É muito dançante e cheio de funk. Também há muita coisa introspectiva e bonita. Está bom, cara. E está divertido tocá-lo”.
Mesmo sem conseguir prever quando o álbum chegará às lojas – “eu não quero dizer algo que pode estar errado” –, Flea é otimista: “Eu espero que, em um ano, a gente já tenha lançado o disco e esteja em uma turnê mundial”, diz ele.