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Novo processo acusa Diddy de tráfico humano e cita Beyoncé, Jay-Z e LeBron James como supostas testemunhas

O suposto incidente teria ocorrido em uma festa em 2015 na ilha particular de Diddy mas a equipe do rapper negou as acusações

Daniela Swidrak (@newtango)

Publicado em 02/04/2025, às 14h25
Shareif Ziyadat/Getty Images for Sean "Diddy" Combs - Sean "Diddy" Combs
Shareif Ziyadat/Getty Images for Sean "Diddy" Combs - Sean "Diddy" Combs

Uma nova ação judicial foi movida contra Sean "Diddy" Combs, acusando-o de tráfico humano.

As acusações foram apresentadas por Joseph Manzaro, um homem da Flórida, que alega ter sido agredido e humilhado pelo rapper em um evento em 2015. Ele também afirma ter sido visto naquela noite por Beyoncé, Jay-Z e LeBron James.

De acordo com o processo, o incidente teria ocorrido durante a festa de aniversário de Christian Combs, filho de Diddy. Manzaro afirma que foi drogado e levado para Star Island, em Miami, onde a festa acontecia, antes de ser forçado a participar de um "freak-off".

Segundo ele, Diddy o humilhou ao "prender um pênis falso em seu rosto e obrigá-lo a desfilar na frente dos convidados".

O TMZ relata que Manzaro teria sido conduzido por um túnel secreto na casa de Diddy e notado por Beyoncé e Jay-Z. Ele alega que Beyoncé questionou: "O que é isso? O que está acontecendo? Por que esse homem branco seminu com uma máscara de pênis está parado na minha frente?", ao que um suposto integrante da equipe de Diddy teria respondido: "Diddy quer que ele veja o que acontece com quem dedura. Isso faz parte da punição dele."

Manzaro também afirma ter sido "exibido à força" na festa, obrigado a usar uma tanga minúscula e uma máscara de couro preta com o acessório de borracha, além de ter sido submetido a atos não consensuais. Outros convidados que, segundo ele, presenciaram a cena incluem Gloria Estefan e seu marido, Emilio Estefan, LeBron James e o joalheiro Jacob Arabo.

Apesar das alegações, Manzaro não está processando Jay-Z, Beyoncé, LeBron James ou Jacob Arabo. O processo é direcionado contra Diddy, Emilio Estefan (que, segundo ele, o impediu de receber atendimento médico), Adria English (que ele alega ter facilitado sua entrada no evento) e Brendan Paul, a quem ele acusa de ter ajudado Diddy a drogá-lo.

Vale ressaltar que veículos como o TMZ reportaram que Jay-Z estava em Nova York na data do suposto incidente.

Além disso, a equipe jurídica de Combs negou veementemente as acusações em um comunicado ao TMZ: "Essa queixa demonstra o quão longe algumas pessoas estão dispostas a ir para conseguir manchetes e lucrar com isso. Nenhuma pessoa racional que leia essa denúncia pode acreditar nessa história. O Sr. Combs aguarda ansiosamente seu dia no tribunal, onde essas mentiras — e os motivos obscuros por trás delas — serão expostos."

Um representante de Gloria e Emilio Estefan também se manifestou ao TMZ: "Gloria e Emilio Estefan negam categoricamente as acusações feitas [...] Temos toda a documentação necessária para comprovar os fatos e apresentaremos isso ao tribunal."

O advogado de Brendan Paul classificou as alegações como "100% falsas e literalmente impossíveis", acrescentando que, na época, Paul ainda estava no ensino médio em Ohio e jamais havia pisado em West Palm Beach.

Da mesma forma, um porta-voz de LeBron James afirmou: "Essa história é completamente falsa e nem sequer merece uma resposta. Uma simples pesquisa na internet mostra o que LeBron estava fazendo em abril de 2015. Ele estava jogando pelo Cleveland Cavaliers e nunca esteve em Miami".

A notícia das acusações surge poucos dias depois de uma das ações por agressão sexual contra Diddy ter sido arquivada na última segunda-feira (31 de março).

No entanto, outras acusações, incluindo tráfico sexual contra Combs e sua ex-chefe de gabinete, Kristina Khorram, além de agressão sexual e responsabilidade sobre o local dos fatos, continuam de pé.

Um advogado de Combs classificou as alegações de Manzaro como "uma tentativa transparente de conseguir manchetes ao citar nomes de maneira irresponsável sobre eventos que são pura ficção e simplesmente nunca aconteceram", enquanto Khorram negou todas as acusações.

Em outro desdobramento do caso, um dos advogados de Combsrenunciou recentemente à defesa do rapper no processo criminal de tráfico sexual, alegando: "Sob nenhuma circunstância posso continuar representando Sean Combs de forma eficaz, de acordo com os Padrões da ABA para Justiça Criminal."

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