Em dezembro de 1999, George Harrison quase morreu após ser esfaqueado cerca de 40 vezes em sua própria casa
George Harrison sofreu um atentado em 30 de dezembro de 1999, quando um homem entrou na casa do ex-Beatle e o esfaqueou múltiplas vezes. A esposa do artista, Olivia Trinidad, e o filho do casal, Dhani Harrison, estavam dormindo na residência. O músico Harrison sobreviveu, mas nunca foi o mesmo após o ocorrido.
No julgamento do agressor, Michael Abram, Harrison revelou como havia trancado a residência e foi se deitar. Uma hora mais tarde, sua esposa ouviu o som de vidro quebrando, e o casal percebeu que alguém havia invadido a casa. O ex-Beatle foi investigar, encontrou Abram e tentou chegar a um acordo.
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Abram não reagiu bem e atacou o artista. Harrison foi esfaqueado diversas vezes no peito e o agressor parou apenas quando Olivia Harrison tentou defender o marido com um abajur. Naquele momento, o ex-Beatle pensou estar morrendo, e "conseguia sentir a força saindo de seu corpo," como confessou no julgamento.
Eric Clapton revelou como estava preocupado com o amigo após o ataque, e estava "muito perturbado, não sabia como prosseguir com a vida," como escreveu Peter Doggett em seu livro You Never Give Me Your Money (2009), sobre a vida dos Beatles após o término da banda em 1969.
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Na época do atentado, Harrison e a esposa minimizaram os impactos, e tentaram fazer parecer como se o músico tivesse sido pouco afetado pela agressão. Segundo Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones, porém, "George foi esfaqueado umas 40 vezes. [...] Estaria morto se estivesse deitado na cama, não teria conseguido lutar. Tinha sangue por toda parte. Foi horrível."
Harrison foi diagnosticado com câncer de garganta em 1997, mas o astro recebeu o tratamento e teve sucesso na recuperação. Após o ataque, a doença voltou, segundo um funcionário da família: "Ele mudou. Todos sentimos. Temos certeza, por isso o câncer voltou. Ele estava bem, mas depois do atentado, não tinha mais forças."
Harrison morreu em 2001 após lutar contra um câncer de pulmão. Abram não foi condenado com uma justificativa de "insanidade temporária." Foi levado a uma instituição e conseguiu a liberdade um ano após a morte do ex-Beatle.
As informações são do Cheat Sheet.
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