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O dia em que os Beatles enfrentaram o racismo, segundo Paul McCartney

O músico compartilhou uma antiga história do Fab Four na qual o grupo precisou confrontar a segregação nos EUA

Redação Publicado em 09/06/2020, às 11h35

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Paul McCartney (Foto: Tim Sharp / AP)
Paul McCartney (Foto: Tim Sharp / AP)

Paul McCartney revelou que os Beatles já entrentaram o racismo nos Estados Unidos. Em um post nas redes sociais, o músico compartilhou uma antiga história da banda e demonstrou apoio aos protestos contra o racismo e a violência policial que tomaram conta dos estados norte-americanos e se espalharam em outros países ao redor do mundo. 

Segundo McCartney, o Fab Four tinham um show programado na cidade de Jacksonville, em 1964. Contudo, quando os músicos chegaram no local, descobriram que a apresentação seria feita para um público segregado, ou seja, separado pela cor da pele. 

“Pareceu errado. Nós falamos: ‘Não vamos fazer isso”. E o show que fizemos foi o primeiro deles para uma plateia não segregada”, escreveu o músico.

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Em seguida, McCartney disse que, a partir daquele momento, os Beatles fizeram questão de colocar nos contratos que os shows do grupo não seriam feitos para um público segregado. Para eles, “pareceu como um senso comum”.

Na postagem, o artista também afirmou que se sente bravo ao perceber que o mundo não mudou depois décadas e expressou solidariedade à família de George Floyd

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“Eu me sinto mal e bravo, porque aqui estamos, 60 anos depois, e o mundo está em choque por causa de cenas horríveis do assassinato insensível de George Floyd pelas mãos do racismo policial junto com os outros incontáveis que vieram antes”, disse McCartney

Ele completou: “Todos nós aqui apoiamos e ficamos do lado de todos aqueles que estão protestando e levantando as vozes neste momento. Eu quero justiça pela família de George Floyd. Eu quero justiça por todos aqueles que morreram e sofreram. Não dizer nada não é uma opção”. 


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