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O Exorcista pode virar minissérie

Produção tem roteiro pronto e contará com o diretor original, garantiu o roterista do clássico do terror

Da redação Publicado em 16/11/2009, às 12h38

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O Exorcista, clássico de terror de 1973, poderá ganhar sobrevida na TV. É o que indica a entrevista à revista Cemetery Dance de William Peter Blatty, autor do livro e, depois, do roteiro sobre a luta de um padre para reverter a possessão demoníaca da jovem Regan MacNeil.

A revelação veio à tona quando Blatty, ao ser perguntado se mudaria algo no filme que tornou seu nome mundialmente famoso, fala sobre seu "roteiro para uma minissérie O Exorcista".

"Sim e não", ele responde sobre a possibilidade de alterar algum detalhe no filme original. "Adoraria poder incluir o sub-enredo envolvendo Karl e sua filha Elvira que fiz para a primeira versão do roteiro. Mas aquele roteiro ultrapassou 172 páginas, muito, muito longo. Mas posso fazer do meu jeito num futuro próximo, já que escrevi o roteiro para uma minissérie O Exorcista que não apenas inclui fielmente todos os elementos principais do romance como também traz algum material novo assustador, assim como um novo final, e talvez muito mais satisfatório."

Segundo Blatty, "Billy" topou dirigir a atualização televisiva de O Exorcista (ele não revelou produtora ou canais associados ao projeto). É esse o apelido de William Friedkin, diretor da produção de terror e de Operação França, que lhe deu o Oscar de diretor em 1971. Era notória a rixa entre Blatty e ele a respeito do final escolhido para O Exorcista, que não agradou o escritor. O último longa do cineasta, Possuídos, foi lançado há três anos, com Ashley Judd como protagonista.

Karl, no caso, é o personagem de Rudolph Schündler, guardião da casa de Chris e Regan Mac Neil, mãe e filha. A subtrama ausente do filme levanta questões sobre a morte de outro personagem, Burke Dennings.

O Exorcista, com Linda Blair no papel da garota a ser exorcizada, foi um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 70, além de conseguir 10 indicações ao Oscar, das quais ganhou duas (roteiro adaptado e som). Depois disso, Blatty ainda roteirizou segunda e terceira parte da franquia, que saíram em 1977 (de John Boorman) e 1990 (dessa vez, ele também assumiu a direção).