O Poço: Netflix explica detalhes do filme que você pode ter perdido

Em março, a Netflix lançou O Poço, filme espanhol que, além de ser amplamente elogiado, deu muito o que falar, pelas reflexões que provoca, pelas cenas chocantes e também pelo final aberto cujo muitas pessoas tentaram decifrar. Nesta segunda, 20, o serviço de streaming publicou um vídeo no Youtube explicando os detalhes e simbologias que o público pode não ter percebido. 

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Vale lembrar que a produção apresenta ao espectador o sistema de alimentação de uma prisão, o qual consiste em um banquete que parte cheio do andar zero e chega vazio aos estágios mais baixos. Devido às diversas metáforas e críticas sócio-políticas, o filme se torna muito relevante. Dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, o suspense envolve e incomoda o espectador - e é impossível não ver até o final.

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Assim, listamos alguns apontamentos trazidos no vídeo da Netflix sobre os detalhes de O Poço: 

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Simbologia

O primeiro apontamento mostrado no vídeo é uma simbologia relacionada ao número 666. Segundo a explicação, há 333 níveis - sendo que cada um abriga dois prisioneiros, isto é, 333 multiplicado por dois. 

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Herói ou vilão

O filme não apresenta nem herói e nem vilão, principalmente porque o diretor não quer sugerir que o socialismo ou outro sistema seja melhor. Além disso, segundo Galder, a ideia é que a produção não seja uma crítica social, mas sim uma autocrítica social.  

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Crítica também ao Socialismo

Na busca de mudar o sistema capitalista em que se encontram, durante a missão de Goreng e Baharat, os dois matam muitas pessoas cujo queriam ajudar. Isso é uma crítica ao socialismo, porque o que era para ser positivo se torna "uma outra fonte de opressão".

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Dom Quixote

Na prisão, Goreng tem um exemplar do livro de Dom Quixote - um dos principais da literatura espanhola. Nele, Dom Quixote é um homem alto, magro, de bigode e idealista - assim como Goreng. As semelhanças, porém, não acabam aí, já que os dois falham no final da história. 

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Assista ao vídeo completo:

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