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O que é realidade e o que é ficção em Sergio, filme estrelado por Wagner Moura

A produção já está disponível na Netflix

Redação Publicado em 21/04/2020, às 16h14

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Wagner Moura e Ana de Armas (Foto: Reprodução/Sergio)
Wagner Moura e Ana de Armas (Foto: Reprodução/Sergio)

Greg Baker dirigiu um documentário da HBOem 2009 sobre a vida e morte do diplomata das Nações Unidas Sergio Vieira de Mello. Em 2020, o diretor também esteve à frente do projeto de filme da mesma história, lançado na Netflix. Na nova produção, Wagner Moura vive Sergioe Ana de Armas dá vida a Carolina Larriera.

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Ambos projetos audiovisuais foram inspirados na biografia escrita por Samantha Power, O homem que queria salvar o mundo: uma biografia de Sergio Vieira de Mello.

Os dois projetos focam nos três principais momentos da carreira de Vieira de Mello na ONU: o trabalho no Camboja entre 1992 e 1993, o período como administrador da transição de Timor-Leste para um estado independente entre 1999 e 2002 e, a representação da ONU no Iraque durante a guerra. Há diferenças entre as duas produções, porém. 

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Sergio(2009) e Sergio(2020) são duas produções que mostram a mesma história em formatos diferentes. O que é, no entanto, ficcionalizado na produção Netflix? O Observatório do Cinemalistou as principais divergências entre a história real e o novo filme: 

Romance 

No filme, há um foco maior sobre o relacionamento entre Sergio e Carolina Larriera, e sendo uma relação essencial na vida do protagonista - com sexo e o lado romântico de Vieira de Mello, que coloca velas e corações de papel em uma surpresa para Larriera, como é contado na biografia. 

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Gil Loescher não estava no Timor-Leste com Sergio

Segundo retratado no filme, Gil Loescher trabalhou com Vieira de Mello no Camboja ou em Timor-Leste, no entanto, isso não aconteceu. Mas, é apresentado assim no filme para representar a amizade entre Gil, de Brían F. O’Byrne, e o protagonista.  

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Destaque para Andre Valentine

O sargento Andre Valentine, de Will Dalton, é um dos dois militares norte-americanos que foram os responsáveis por tirar Loescher e Vieira de Mello dos escombros. No filme, ele ganha um destaque - que não teve no documentário de 2009. 

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Paul Bremer 

Nas cenas de imprensa, Paul Bremer, de Bradley Whitford, representante americano, fala algumas palavras aos repórteres depois de chegar ao local do atentado que causou a morte de Vieira de Mello.

Os comentários de Bremer são mantidos, no entanto, no filme ele conversa com a mídia antes da morte de Vieira de Mello, e na vida real, Bremer já sabia da morte do protagonista quando falou aos veículos de comunicação. 

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