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O que a Netflix mudou na história de Castlevania - e porque achamos que ficou melhor que os games

A produção fez vários desvios e explorou outros personagens para dar apelo ao público geral, sem deixar de agradar fãs da franquia original

Redação Publicado em 10/03/2020, às 08h43

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Castlevania (foto: reprodução/ Netflix)
Castlevania (foto: reprodução/ Netflix)

A terceira temporada de Castlevania produzida pela Netflix estreou recentemente e é a que toma mais liberdade e diferenças em relação aos games até o momento. Apesar disso, ela tem sido elogiadas pelos fãs da franquia da Konami como uma das melhores adaptações de games já feitas.

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Esse sucesso e reconhecimento se deve a um trabalho inteligente de transpor conceitos dos jogos de maneira mais agradável e adequada para uma série de TV. Listamos algumas das principais diferenças dos games de Castlevania dos jogos para o programa da Netflix, conforme organizados pelo ScreenRant.


Lisa, a esposa de Drácula

A mulher do Drácula é uma figura com pouco ou nenhum desenvolvimento nos jogos, sendo apenas descrita como uma possível reencarnação da Virgem Maria, por conseguir se envolver com um vampiro e ainda ter uma alma boa e pura. Já na série, ela é a primeira personagem a aparecer e mostra o lado mais humano de Drácula antes de o público ver o monstro.

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Isso é importante para fazer o expectador se identificar com vilão e ainda faz outro paralelo com uma figura bíblica: Jesus. Lisa fala, ao ser queimada na fogueira por uma acusação injusta de bruxaria: “Eles não sabem o que estão fazendo”, muito similar a fala de Cristo na cruz: “Eles não sabem o que fazem.”


Isaac, o mestre da forja demoníaca

Esse é um dos personagens mais alterados pela série. Em Castlevania: Curse of Darkness(2005, PS2), Isaac era também um aliado de Drácula, mas com um visual e personalidade totalmente diferente, com pele pálida, cabelos vermelhos e uma personalidade sádica. Já na série ele é um ex-escravo, sério e com um ódio frio por humanos.

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A mudança de tom tornou Isaac um personagem muito mais adequado aos temas mais adultos da história, além de dar aos fãs antigos uma nova face para se interessar pela narrativa.


Trevor Belmont, o caçador de monstros

Trevor é apenas o heroico guerreiro destinado a matar Drácula nos jogos e isso é tudo que ele precisa ser para essa modalidade de mídia. Já na série ele é um viajante bêbado e bem menos heroico, o que dá ao personagem uma jornada de evolução muito agradável e necessária para preencher os episódios.

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Alucard, o filho de Drácula

Alucard também tinha uma abordagem simplista nos games. Depois de matar Drácula, ele sempre se retirava para um sono, esperando o retorno do mal. Mas agora ele decide ficar acordado e protege o castelo em ruínas do pai. Os temas de isolamento e solidão são centrais na personagem dele e o arco toma um rumo muito interessante na terceira temporada.


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