O desfecho do filme de George Miller dá abertura para muita intepretação
Mad Max: Estrada da Fúria (2015) é uma interessante história sobre tirania, além de um clássico dos filmes de ação. No final, a imperatriz Furiosa (Charlize Theron) consegue matar e acabar com o reino de terror de Immortan Joe, mas o que aconteceria depois disso?
O próprio George Miller, criador da franquia, opinou sobre o futuro da Furiosa. Em entrevista ao site Metaverse, o cineasta disse que talvez a heroína mudasse o mundo para melhor, ou poderia se tornar uma nova tirana:
"Eu sempre pensei sobre isso. Existem dois caminhos a percorrer. Um é utópico, o que não é uma história interessante, realmente. De alguma forma, imaginei que a primeira coisa que ela faria em consonância com isso seria subir e liberar a água… Seria uma nova era, politicamente", diz Miller.
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O diretor citou o arquétipo do herói para explorar os rumos da heroína:" [Joseph] Campbell disse que a história usual é que o herói de hoje se torna o tirano de amanhã. O herói é o agente de mudança. Eles basicamente renunciam ao interesse próprio em prol de algum bem comum."
" [Campbell] basicamente diz... Você ama muito o que construiu ou salvou. Você fará de tudo pela segurança daquele mundo. Eventualmente, se torna a ortodoxia. Você desenvolve o dogma e basicamente então tem que protegê-lo, e esse tende a ser o ritmo dessas coisas."
Mas, George Miller diz com otimismo que a Furiosa poderia evitar repetir o ciclo: "Acho que ela é muito inteligente para cair nessa armadilha. Ela já viu isso acontecer com o Immortan Joe. Acredito que ele passou pelo mesmo processo. Ele provavelmente foi um personagem heroico em sua própria época."
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