Nove anos depois de estrear nos cinemas, a produção de Steven Soderbergh acompanha a história de uma pandemia misteriosa que assola o mundo todo
Nove anos depois de estrear nos cinemas, o filme Contágio, de Steven Soderbergh, voltou a ser um dos 10 filmes mais buscados no iTunes em janeiro. Os números são consequência do surto de coronavírus.
A produção de 2011 acompanha Beth Emhoff (Gwyneth Paltrow), que, ao voltar da China para os Estados Unidos, desenvolve sintomas que parecem uma gripe, mas que evoluem até ela ser internada. Eventualmente, o mundo inteiro adoece e uma misteriosa pandemia se instala.
As semelhanças com o COVID-19 são várias, no entanto, nem tudo retratado no filme também vale para a vida real.
O site ScreenRant selecinou detalhes que a produção acertou, e que errou. Confira a lista:
O coronavírus teve origem em Wuhan, cidade da China. Assim como na vida real, o filme também mostra que a pandemia do longa teve origem na Ásia.
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Na produção, as pessoas pegam o vírus a partir do toque com qualquer objeto ou pessoa infectada. Enquanto isso, o COVID-19 também pode ser passado pela aproximação e toque - além da contaminação por gotículas respiratórias.
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O investimento em tecnologia também é a melhor forma de prevenção de pandemias. O avanço das vacinas, tratamentos e diagnósticos permitem que os cientistas descubram com muito mais rapidez a origem e a cura para as doenças. No filme, os pesquisadores conseguem criar uma vacina para o vírus, enquanto isso, os trabalhos na vda real estão em andamento.
Apesar do coronavírus ser facilmente transmitido, as taxas de mortalidade são de 3,7%, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No filme, isso é diferente. A doença é extremamente fatal com uma taxa de 25-30%.
Na ficção, os jovens foram os primeiros pacientes a morrerem, sendo que Beth, com 20 anos e pouco, foi a primeira fatalidade. Por outro lado, o coronavírus tem uma taxa alta de mortalidade com pessoas idosas e do grupo de risco.
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