Stephen King, mestre do terror inquestionável, é um dos autores mais conhecidos do mundo
Stephen King, mestre do terror inquestionável, é um dos autores mais traduzidos do mundo, com livros premiados e tem grandes sucessos nas adaptações cinematográficas, como os recentes It: A Coisa, com Bill Skarsgård no papel de Pennywise, e Doutor Sono, continuação de O Iluminado.
No entanto, para além dos filmes, o escritor também é celebrado na TV. Das mais antigas como A Mansão Marsten (1979) até as mais atuais como Castle Rock(2018), as séries baseadas nas obras de King conseguem retratar todo o universo sombrio do autor de forma excepcional.
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Apesar da aclamação da crítica, o público se pergunta o que o próprio King acha das adaptações. Por isso, o site ScreenRant fez um compilado de depoimentos que o autor deu em entrevistas sobre as produções baseadas nas obras de terror. Confira:
"Gostei do filme de De Palma sobre Carrie. A atitude do filme foi diferente do meu livro", comentou o autor ao Cinefantastique, em 1978. "No livro, Carrie destruiu a cidade inteira no caminho para casa; isso não aconteceu no filme, principalmente porque o orçamento era muito pequeno. Eu gostaria que eles pudessem ter isso, mas, por outro lado, eu não tenho mais nenhum problema."
Sobre a atuação de Sissy Spacek, o escritor enfatizou como ela "estava excelente".
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A Mansão Marsten foi o primeiro livro a virar uma minissérie. Apesar de não ter opinado sobre a adaptação, quando o diretor Tobe Hooper morreu em 2014, King disse nas redes sociais: "Ele fez um trabalho excelente dirigindo a minissérie ‘Salem’s Lot', naquela época. Ele fará falta".
"Acho que O Iluminado é um lindo filme e tem uma aparência incrível e, como eu disse antes, é como um grande e lindo Cadillac sem motor dentro. Nesse sentido, quando estreou, muitos dos comentários não foram muito favoráveis e eu fui um desses revisores", disse ao Deadline, em 2016.
King não falou abertamente sobre Cujo, mas, na mesma conversa com o Deadline, enfatizou como a produção foi a melhor das "imagens menores", isto é, adaptações feitas com pouco orçamento.
"Eu poderia passar sem todas as sequências de Colheita Maldita. Na verdade, gosto muito do original", falou ao Deadline.
Em entrevista à revista American Film, o autor explicou: "Chamas da Vingança é um dos piores do grupo, embora em termos de história seja muito próximo do original. Mas não tem sabor".
"O problema com aquele filme é que eu estava enlouquecido durante toda a produção e não sabia o que estava fazendo", revelou o escritor em 2003 no livro Hollywood.
Segundo o diretor Rob Reiner, King ficou tão emocionado com a produção que depois de uma exibição privada, ele foi a Reiner e disse (via Chicago Tribune) "Esse é o melhor filme já feito de qualquer coisa que eu escrevi, o que não é dizer. Mas você realmente capturou minha história. É autobiográfica".
King disse ao Cinemafantastique (via We Minored in Film): “Estava totalmente fora do meu controle. Eu não tive nada a ver com a produção [do filme]... não tem muito em comum com o romance, exceto o título”.
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Ao Cinefantastique em1991, o escritor abordou: "Acho que Dale Midkiff é rígido em alguns lugares. Não sinto que o casal que está no centro da história tenha o tipo de calor que os colocaria perfeitamente contra o elemento sobrenatural que os rodeia".
O autor colocou o filme na lista de produções que ele acha as cenas nojentas.
Em uma entrevista de 2014 à Rolling Stone EUA, ele chamou Louca Obsessão de um "grande filme".
"A série realmente me surpreendeu com o quão bom era. É uma adaptação muito ambiciosa de um livro muito longo", comentou o escritor ao Yahoo, em 2015.
King não discutiu muito o filme em público, no entanto, o sentimento do autor sobre a produção fica mais evidente depois dele ter entrado com uma ação contra os cineastas para que o nome dele fosse retirado do marketing.
Em entrevista de 2007 ao Lilja's Library, o autor citou a adaptação de como uma "decepção" para ele.
"Eu amo Um Sonho de Liberdade e sempre gostei de trabalhar com Frank [Darabont]", disse ao Deadline.
"A versão cinematográfica é enérgica e colorida, mas também é uma bagunça", acordou o autor no livro Stephen King Goes to the Movies.
King colocou o filme na lista das 10 melhores adaptações das obras dele. Além disso, elogiou o trabalho de Kathy Bates e Jennifer Jason Leigh.
O autor não comentou muito sobre a produção publicamente, mas O Aprendiz também entrou para a lista das 10 melhores adaptações das obras dele.
"Devo dizer que fiquei encantado com À Espera de um Milagre. Para uma história que se passa no corredor da morte, tem um sentimento muito bom de elogiar a condição humana. Eu certamente não tenho nenhum problema com isso porque sou um sentimentalista de coração", disse em Hollywood.
Em entrevista de 2007 à Time Magazine, King chamou o filme de um "desastre".
Em declarações ao The New York Post, o autor revelou como 1408 é um dos poucos filmes baseados nas obras dele que atenderam as expectativas.
King disse em coletiva de imprensa de 2007: "Frank escreveu um novo final que eu amei. É o final mais chocante de todos os tempos e deveria haver uma lei que estipulasse que qualquer pessoa que revelasse os últimos cinco minutos deste filme deveria ser enforcado até a morte".
Em 2019, o escritor comentou nas redes sociais que a Netflix deveria adaptar Under The Dome novamente, mas dessa vez seguindo o livro.
Ao conversar com o The Daily Beast, em 2016, o autor elogiou J.J. Abrams e disse: "Estou muito satisfeito com o resultado".
"O grande desafio foi fazer um filme baseado em uma série de livros muito longa", falou King sobre as críticas ao filme.
Em entrevista ao Bloody Disgusting, o escritor revelou: "Eu tinha esperanças, mas não estava preparado para o quão bom realmente era".
"O roteiro abriu o livro para chegar ao interior da história de uma forma que achei incrível", comentou à Vulture.
"Tem esse tipo de efeito venenoso, apenas fica grudado ali [na cabeça] porque algumas das imagens são muito boas", disse na mesma entrevista à Vulture.
'É realmente bom", confessou o autor nas redes sociais.
Em conversa com a EW, disse: "Eles fizeram um bom trabalho".
King elogiou a adaptação e, sobre a história falou: "É uma daquelas coisas geniais, porque ecoa o começo. O círculo se completa".
"Tudo o que eu não gostei na versão Kubrick de O Iluminado foi redimido para mim aqui", revelou à EW.
Em uma entrevista à NPR, King disse: "Bem, eu amei a série. Eu amei o que eles fizeram com ela".
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