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O significado do novo álbum do Angra, segundo baterista

Bruno Valverde conversou com exclusividade com a Rolling Stone Brasil e explicou o processo de produção de ‘Cycles of Pain’

Wallacy Ferrari Publicado em 08/11/2023, às 18h14

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Imagem O significado do novo álbum do Angra, segundo baterista

O Angra, uma das bandas de metal mais icônicas do Brasil, lançou em novembro seu mais recente álbum, intitulado "Cycles of Pain". O título do décimo-primeiro álbum de estúdio, intrigante por si só, esconde uma profundidade de significado que promete cativar os fãs e ouvintes de todo o mundo.

Em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil,Bruno Valverde, baterista do Angra, compartilhou sua visão sobre o processo de criação do álbum e a inspiração por trás do título.

De acordo com Valverde, o título do álbum, 'Cycles of Pain’ (‘ciclos da dor’, em tradução livre) “trata dessa questão de encarar as suas dificuldades, ir para cima, avançar e ir para frente”.

“Acho que essa mensagem de esperança, de fé, que a gente sempre precisa para poder continuar; acordar no dia seguinte, encarar a vida, porque nem todo dia é tão fácil de sair para encarar a vida, então você pode esperar essa mensagem desse disco”.

O álbum é uma expressão artística que captura as experiências da mais recente formação da banda; Valverde acredita que a maturidade e a evolução musical em gruo desempenharam um papel fundamental na criação e que, hoje, próximo de completar seu décimo ano no conjunto musical, cada integrante consegue imprimir sua identidade e referências nas novas composições.

‘O Angra tem muito espaço pra isso, tanto que você vê nos três bateristas que passaram na banda: são fases bem diferentes nessa parte do motor, que seria a bateria. Em termos de linguagem, cada um tem o seu estilo, a sua linguagem. Uns [fãs] gostam mais, outros gostam menos, mas você consegue. O Angra é uma banda muito orgânica, então você tem o input de todo mundo, muito forte na hora de compor”, afirmou.

Emulando os sons antigos?

‘Cycles of Pain’ oferece uma jornada musical diversificada que incorpora elementos de metal melódico, progressivo e speed metal, inclusive remetendo a diferentes eras da banda. Ao ser indagado sobre o interesse dos fãs em ter “o velho Angra” em novas gravações, Bruno afirmou que respeita os seguidores mais antigos do grupo e acrescenta que não há como apagar a identidade da banda, mas que as produções não são focadas em emular um som específico.

“Tem duas músicas que é mais power metal mesmo, como Generation Warriors e a Ride Into The Storm, de refrãozão bem clássico, tem umas coisas mais trash nos riffs e tal. Então, não existe esse negócio de fugir, e nem reproduzir o que aconteceu; existe ter a linguagem. [...] Não significa que vamos buscar aqueles elementos para reproduzir. Esse não é o objetivo”, esclarece.