ONG leva mulheres trans em situação de rua para assistir Barbie

Com o intuito de promover atividades culturais, a SP Invisível levou oito mulheres para o cinema

Fernanda Decaris (@ferdecaris)

A SP invisível levou Débora, Kika, Sophia, Deusa, Estefannys, Maria Gabriele, Maria Gabriela e Rafaelli para assistir Barbie nos cinemas (Foto: divulgação)
A SP invisível levou Débora, Kika, Sophia, Deusa, Estefannys, Maria Gabriele, Maria Gabriela e Rafaelli para assistir Barbie nos cinemas (Foto: divulgação)

A organização SP Invisível levou na última sexta-feira, 21, oito mulheres trans em condição de rua para os cinemas – Débora, Kika, Sophia, Deusa, Estefannys, Maria Gabriele, Maria Gabriela e Rafaelli. O filme escolhido foi Barbie, protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, que estreou na última quinta-feira, 20. 

As pessoas em situação de rua não têm fome só do alimento (…) elas precisam de acesso à cultura, lazer e bem-estar. As ações que promovemos têm o intuito de lembrá-las de sua humanidade, gerar autoestima e fazer com que elas também tenham repertório cultural e afetivo”, explica André Soler, CEO da SP Invisível.

Não é a primeira vez que a SP Invisível promove atividades culturais para pessoas em situação de rua. Em março deste ano, a ONG levou quatro pessoas para o show do Coldplay em São Paulo. 

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A organização foi criada em 2014 durante uma dinâmica ocorrida na Igreja Batista, seus fundadores André Soler e Vinícius Lima receberam a tarefa de fotografar tudo aquilo que era “invisível” na cidade de São Paulo.

Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Anhembi Morumbi. Como repórter, escreveu para o Hits Perdidos, Baguete, Uol e Rolling Stone Brasil.
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