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Órgão condena greve de atores

Paralização pode ser devastadora para a economia, afirma aliança de estúdios de Hollywood; sindicato vai abrir votação para decidir se atores devem ou não parar de trabalhar

Da redação Publicado em 24/11/2008, às 13h25

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Em uma carta publicada ontem, 23, a aliança de estúdios de Hollywood (AMPTP - Alliance of Motion Picture and Television Producers) condenou a possibilidade de greve anunciada pelo sindicato dos atores, nos Estados Unidos. A informação é da agência de notícias AFP.

O sindicato (SAG - Screen Actors Guild) anunciou no último sábado, 22, que irá pedir que seus 120 mil membros votem a favor de uma greve. A paralisação deverá acontecer em protesto ao insucesso das negociações com um mediador federal para um novo contrato coletivo com os estúdios. Os atores buscam mudanças na partilha de direitos sobre filmes e séries transmitidos em novas mídias, a exemplo da internet e de aparelhos portáteis, como o celular.

A aliança dos estúdios acredita que uma greve "seria economicamente devastadora para toda a indústria, incluindo seus próprios membros [do sindicato dos atores], assim como para a economia em geral". Para completar, o texto da carta ainda afirma que "uma greve do SAG neste colapso financeiro seria como jogar gasolina sobre um incêndio, e é espantoso que o SAG possa convocar uma votação de greve quando o resto do país está enfrentando uma crise financeira sem precedentes".

O grupo também deixou claro que não pretende mudar suas diretrizes quanto aos direitos de material produzido para internet e celulares, e que nem mesmo uma greve seria capaz de alterar o que é praticado atualmente.

Roteiristas

Em novembro de 2007, os roteiristas de Hollywood deram início a uma greve de cerca de três meses, que gerou prejuízos de mais de US$ 2 bilhões, além do cancelamento da cerimônia de premiação do Globo de Ouro, um dos prêmios mais importantes da indústria cinematográfica.