Muito além de Carrie, A Estranha, It: A Coisa e O Nevoeiro, as mais de 80 obras do mestre do horror são bem esquisitas
Redação Publicado em 24/02/2020, às 14h30
Stephen King é o maior escritor de terror da atualidade (talvez da história, mas como comparar com Edgar Allan Poe?). Estreou em 1974 com Carrie, a Estranha, e desde então publicou mais de 80 obras.
O mais incrível é que cada uma dessas é extremamente criativa, e boa parte delas, bem assustadoras (King escreve além do horror). Por isso, o cinema se inspira bastante no autor e não cansa de adaptar essas histórias para as telonas:
Carrie, A Estranha, por exemplo, teve três adaptações; O Nevoeiro, também três; It: A Coisa e Cemitério Maldito, duas cada - e não acaba.
Mas muito além das obras conhecidas adaptadas, readaptadas, reinventadas e exploradas, há uma gama de Stephen King que vai do terror à bizarrice total.
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O Screen Rant separou, em uma lista, os seis filmes mais estranhos que nasceram das obras de Stephen King (e porquê são esquisitos). Confira abaixo:
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Adaptado do conto A Máquina de Passar Roupa, da coletânea Sombras da Noite. Mostra a história de uma máquina de passar roupa endemonizada e possuída, que prende pessoas em uma lavanderia para depois comê-las.
Baseado em O Concorrente, o filme é estrelado por Arnold Schwarzenegger. Acontece no distante ano de 2017. Os Estados Unidos está sob um governo autoritário e controlado por extremistas e policiais. Controlam, também, a cultura e a TV.
Há programa do governo, um reality show, que mostra assassinos profissionais caçando criminosos condenados. Ben, um piloto que é preso por se recusar a matar civis, acaba participando do sadismo assassino - e precisa sobreviver.
O próprio Stephen King acha esse livro “horrível”. É uma ficção científica, e mostra como uma cidade é afetada por uma espaçonave enterrada em uma floresta perto de uma cidadezinha.
O objeto libera um gás que faz das pessoas extremamente inteligentes e capazes de construir máquinas maravilhosas- mas sem preceitos morais. Além disso, estão psiquicamente presas à cidade. Somente um habitante é imune, e precisa salvar o mundo.
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Um calhamaço de 1,1 mil páginas foi adaptado duas vezes para os cinemas. A mais recente, por Andy Muschietti. Ambas não chegaram perto da bizarrice do livro de Stephen King.
Conta a história de uma entidade estranhamente poderosa (a Coisa) que surge a cada três décadas para devorar crianças (a inocência, na verdade). Pode ter várias formas, mas a mais conhecida é o palhaço Pennywise. Um grupo de sete amigos é atormentado pela Coisa, e prometem acabar com ela.
Bizarro o suficiente, mas o livro vai além: Coisa veio do espaço e bota ovos para procriar, nosso deus é uma tartaruga que vomitou o mundo, e as crianças fazem uma orgia (!) para poder fugir do monstro.
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Este filme foi dirigido pelo próprio Stephen King. Nasceu do conto Caminhões, publicado na coleção de contos Sombras da Noite. A premissa é bizarra: um cometa dá vida às máquinas mecânicas. Inclusive caminhões, que passam a atacar e matar as pessoas a bel prazer. Se a greve já deu trabalho…
Uma minissérie de dois episódios (que podem ser resumidos em um filme) conta a história de um grupo de pessoas que estavam em um avião. Pegam no sono, e quando acordam percebe que muita gente sumiu - ficaram só dez passageiros. Um deles é piloto e consegue pousar - mas o aeroporto está vazio. Não há ninguém no mundo, e nada “funciona”: combustão, gases, nada.
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O grupo começa, claro, a se desentender com a tensão de serem as últimas pessoas vivas. E há até alucinações com os Langoliers, que dão nome ao livro de Stephen King: bichos redondos, peludos, só boca e pés que habitam a mente de um dos passageiros.
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