Um aumento inesperado na procura pelo produto fez com que uma das matéria-prima, o óxido férrico, faltasse
A venda de fitas cassete aumentou: em 2018, a comercialização do produto cresceu cerca de 23%. No entanto, a demanda não é compatível com a quantidade de material necessário para a fabricação, causando atrasos aos distribuidores.
+++LEIA MAIS: Músicas de fitas cassete raras de Prince são lançadas após 24 anos
Apesar das vendas de fitas cassete em 2019, nos Estados Unidos, terem diminuído em comparação com o ano passado, a demanda ainda é alta, e traz problemas para a indústria. O motivo? A escassez de óxido férrico, que impossibilita o trabalho da maior fabricante de fitas cassete dos EUA, a National Audio Company, Inc.
No Twitter, a gravadora Hausu Mountain postou a foto de uma carta que descreve o problema. Segundo o documento, a fábrica responsável pelo "material magnético usado na fabricação de fitas de gravação de áudio de qualidade profissional" passou por reformas na maior parte do ano de 2019.
+++LEIA MAIS: Disco Admirável Chip Novo, da Pitty, faz 15 anos e ganha versão em cassete
A National Audio Company também deu explicações, e revelou que a empresa recebeu
apenas duas toneladas do material em 2019, quantidade que impede a fabricante de atender as demandas de sua programação típica.
Além das duas toneladas disponibilizadas, a fábrica precisaria de outras 50 toneladas para poder entregar as encomendas.
+++LEIA MAIS: Raimundos comemora 25 anos de carreira e relança disco de estreia em vinil
Em 2018, cerca de 219 mil fitas cassete foram vendidas nos EUA, número que representou um crescimento substâncial em relação a 2017, quando era de 148 mil. Além das fitas, o vinil também está em crescente comercialização.