Para a nova formação dos Menudos, produtores estariam em busca de meninos entre 12 e 16 anos
Os Menudos, grupo musical porto riquenho dos anos 80, está em busca de novos integrantes. Sem dar detalhes, o jornalista Norberto Flesch afirma que os produtores estariam em busca de meninos entre 12 e 16 anos em diversas cidades para uma nova formação.
O grupo foi formado em 1977 por Edgardo Díaz, com Nefty Sallaberry, Carlos Meléndez, FernandoSallaberry,Óscar Meléndez e Ricky Meléndez na formação original. A boyband fez muito sucesso na América Latina e lançou mais de 10 discos.
Não muito diferente de hoje, a boyband foi uma febre, entretanto, há diversas polêmicas envolvendo o produtor Edgardo Díaz, como abuso sexual e exaustão dos integrantes. Os Menudos tinham uma alta rotatividade membros, Díaz dispensava os meninos quando atingiam a puberdade.
Menudo prepara nova formação.
— José Norberto Flesch (@jnflesch) July 7, 2022
Será uma busca global por jovens talentos para formar o novo Menudo.
O foco é encontrar artistas de 12 a 16 anos. As audições começam agora em julho, on-line, e depois seguem presencialmente por diversas cidades.
Em 22 de junho a HBO Max disponibilizou no streaming o documentário Menudo Forever Young e detalha todas as tramas vivida pela boy band mais icônicas da história. Com direção de Angel Manuel Soto (Reis de Baltimore) e Kristofer Rios (Havana Skate Days) o documentário relata toda a ascensão e queda do grupo latino-americano, com turnês mundiais, capas de revista e o estilo dos anos 80 e as situações vividas pelos integrantes como exaustão, negligência e denúncias de abuso sexual.
O produtor Diaz não participa do documentário e se recusou a dar entrevistas. Por outro lado, a série traz relatos de historiadores da música e jornalistas que contextualizam a rápida ascensão e ampla influência dos Menudos nos anos 80 e 90, grande parte dos comentários vem de ex-colegas de banda.
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Edgardo Diaz era descrito como "empresário, produtor e substituto de pai” dos Menudos. Desde os anos 1990 foi acusado de abuso sexual pelos ex-integrantes do grupo, além de abusos psicológicos e uma rotina opressiva de trabalho.
"Nós éramos os peões do seu negócio", disse Ray Acevedo, que esteve no Menudo entre 1985 e 1988 no documentário. Díaz sempre negou qualquer tipo de abuso enquanto gerenciava o grupo.