O filme de Ari Aster, lançado em 2019, garantiu um lugar especial em muita lista de melhores filmes de terror dos últimos anos
Assim que foi divulgado, Midsommar já carregava consigo a expectativa de ser um filme tão bom quanto Hereditário, longa de estreia do cineasta Ari Aster, e também a premissa de ser um terror que se passa à luz do dia.
Para muitos, as expectativas foram superadas, e Midsommar tem hoje um lugar de destaque em muita lista de melhores filmes de terror da década.
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Com personagens bem construídos, um trama sinistra, fotografia impecável, figurino imersivo, trilha sonora arrepiante e performances memoráveis, o filme apresenta ainda uma história que se desenrola aos poucos, mas que atinge um ápice catártico e que dificilmente será esquecido tão cedo.
Com isso em mente, o ScreenRant listou os principais personagens de Midsommar, organizados do mais burro ao mais inteligente.
Desde o começo, Mark é construído como um personagem ingênuo, que não está nem aí para a cultura por trás da cerimônia suéca e tem em mente apenas drogas e mulheres. Esse foco faz com que ele nem sequer se dê conta do que acontece ao seu redor.
Acompanhado da namorada Connie, Simon se desespera logo após o sacrifício dos idosos, e infelizmente é esse desespero para ir embora da vila que o leva a "desaparecer" sem ter muito tempo de processar direito o que estava acontecendo.
Ulf foi o responsável por levar Connie e Simon como sacrifícios, mas apesar de se entregar voluntariamente para ser queimado junto com o resto das vítimas, parece se arrepender logo no final, quando sente o calor das chamas que engolem a cabana de madeira.
Desde o primeiro momento, o personagem de Christian é apresentado como alguém detestável. Um péssimo namorado, um amigo horroroso e um ser humano mesquinho. Ele demora para entender que está sendo usado pelo culto, e quando percebe, já é tarde demais.
Quase na metade da lista temos Maja, que apesar de não ser de fato burra e sem noção, sabia desde o início qual era o papel dela na seita, e se comprometeu a fazer o que fosse preciso para conquistar Christian, inclusive mandar a ele uma poção do amor.
Dos convidados estrangeiros, Josh é certamente um dos mais pé-no-chão, mas talvez essa sensatez tenha sido o fator que o arruniou, afinal, observar tanta morte e absurdo com olhos de sociólogo o fez não enxergar o que ficava cada vez mais evidente.
E, óbvio, desrespeitar as regras e fotografar o livro sagrado não ajudou nem um pouco.
Connie, namorada de Simon, se deu conta bem rápido de que tinha muita coisa de errado alí naquela seita. Após o sacrifício dos idosos e o sumiço do companheiro, ela ligou os pontos e logo buscou sair do local, o que infelizmente não deu certo.
Siv não aparece muito ao longo do filme, mas todas as suas aparições são extremamente impactantes e essenciais para o desenvolvimento da trama. Ela é a líder que orquestra, manipula e faz com que tudo aconteça como deve acontecer.
Apesar de não morrer no final, Dani é provavelmente a personagem que mais sofre em todo o filme. Ela perde a irmã, os pais, e vê o namorado se interessar por outra bem na frente dela.
Isso não fica explícito, mas certamente a personagem vivida de forma impecável por Florence Pugh percebe o grande esquema no qual foi inserida, e se entrega a ele cada vez mais, até aceitar aquele que parece ser seu destino.
Pelle é o grande vilão de Midsommar. O jovem é responsável por levar os protagonistas a Hårga, por organizar a ascensão de Dani como Rainha de Maio e ainda consegue se manter vivo.
Ele é o grande maestro maligno e calculista que passa a primeira impressão de alguém amável, atencioso, sensível, artístico e cativante.
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