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Oscar 2016: O Regresso consagra DiCaprio e Iñárritu, mas Spotlight ganha Melhor Filme

Brasileiro O Menino e o Mundo perde para Divertida Mente na categoria Melhor Animação; Mad Max: Estrada da Fúria fatura mais com prêmios técnicos

Redação Publicado em 29/02/2016, às 03h04 - Atualizado às 14h29

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O diretor Alejandro G. Iñárritu e o ator Leonardo DiCaprio, vencedores no Oscar 2016 com o filme <i>O Regresso</i> - Jordan Strauss/AP
O diretor Alejandro G. Iñárritu e o ator Leonardo DiCaprio, vencedores no Oscar 2016 com o filme <i>O Regresso</i> - Jordan Strauss/AP

O Oscar 2016 não teve um vencedor unânime. Mad Max: Estrada da Fúria foi o que mais ganhou, com seis estatuetas, mas todas elas conquistadas em prêmios técnicos. O Regresso consagrou o diretor Alejandro G. Iñárritu e o ator Leonardo DiCaprio, mas perdeu na categoria mais importante, Melhor Filme, para Spotlight: Segredos Revelados. No mais, a maior controvérsia do ano, a falta de atores negros indicados, foi dura e ironicamente abordada pelo apresentador Chris Rock – denunciando, mas não compensando a falta de negros concorrendo às estatuetas.

Certamente o assunto mais comentado nas ruas e nas redes sociais antes da cerimônia foi o favoritismo de Leonardo DiCaprio, que finalmente ganhou um Oscar de Melhor Ator. O prêmio veio pelo trabalho em O Regresso, depois de outras cinco indicações – e de 22 anos da primeira –, em um resultado comemorado por boa parte dos atores, cineastas e produtores (especialmente a atriz Kate Winslet, focada pelas câmeras) presentes no Teatro Dolby, em Los Angeles (EUA), na noite do último domingo, 28.

Ovacionado, ele lembrou diretores marcantes que teve na carreira, como Martin Scorsese, ressaltou o elenco com quem trabalhou em O Regresso (Tom Hardy e Iñárritu mais efusivamente) e discursou sobre os problemas climáticas no mundo. “Mudanças climáticas são reais, estão acontecendo neste exato momento. São a ameaça mais urgente a toda nossa espécie e nós precisamos trabalhar juntos e parar de procrastinar”, disse.

Com um discurso menos afiado, o companheiro de filme de DiCaprio, Alejandro G. Iñárritu, bateu Adam Mckay (A Grande Aposta), George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria), Lenny Abrahamson (O Quarto de Jack) e Tom McCarthy (Spotlight: Segredos Revelados) e ganhou pela segunda vez consecutiva o Oscar de Melhor Diretor. “Obrigado, Academia. Não acredito que isso esteja acontecendo”, disse o terceiro diretor da história a atingir tal façanha (os outros foram John Ford e Joseph L. Mankiewicz). Iñárritu ganhou o prêmio em 2015 com Birdman.

Mas apesar de ter duas estatuetas de peso (foram três no total), O Regresso não foi páreo para o longa Spotlight: Segredos Revelados. De maneira pouco provável, o filme sobre uma investigação jornalística a respeito do abuso a crianças cometido por padres da Igreja Católica faturou o Oscar mais disputado da noite: o de Melhor Filme. Os produtores do longa se reuniram ao microfone e valorizam o jornalismo investigativo no discurso: “Este filme deu voz a sobreviventes e este Oscar amplifica esta voz, a qual esperamos que se torne um coral e que ressoe diretamente até o Vaticano. Papa Francisco, é hora de proteger as crianças e restabelecer a fé.”

Um dos derrotados em Melhor Filme, O Quarto de Jack garantiu à estreante (em Oscars) Brie Larson uma estatueta de Melhor Atriz. “Obrigada por irem ao cinema e assistirem ao filme”, agradeceu ela com uma fala sóbria. Outra estreante em indicações, a sueca Alicia Vikander faturou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante dando vida à personagem Gerda, esposa da protagonista Lili (Eddie Redmayne) em A Garota Dinamarquesa. “Obrigada Tom [Hooper], meu diretor, por acreditar em mim”, disse Alicia.

Na vertente masculina do prêmio, o favorito Sylvester Stallone perdeu aos 69 anos a chance – para muitos, a última da carreira – de ganhar um Oscar. Em vez do ator de Creed: Nascido Para Lutar, a zebra Mark Rylance recebeu das mãos de Patricia Arquette a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante pelo trabalho em Ponte dos Espiões. “Sempre gostei de histórias e ter a oportunidade de trabalhar com um dos melhores contadores de histórias, [o diretor] Steven Spielberg, foi uma grande honra”, comentou. “Diferente de outros líderes, ele lidera com amor.”

Se a vitória de Spotlight: Segredos Revelados foi considerada uma surpresa ao fim da cerimônia, isso se deve aos poucos prêmios ganhados pelo filme na noite. Além de Melhor Filme, o longa dirigido por Tom McCarthy só ganhou o Melhor Roteiro Original, tendo perdido outros quatro prêmios. Em Melhor Roteiro Adaptado, Adam McKay – que perdeu como Melhor Diretor – subiu ao palco para receber a única estatueta de A Grande Aposta. “Não votem em candidatos que pegam dinheiro de grandes empresas (e nem em milionários malucos)”, clamou o cineasta nos agradecimentos.

#OscarSoWhite

A maior polêmica da premiação deste ano foi abordada veemente ao longo da cerimônia. Chris Rock, em seu monólogo inicial, foi ácido e impetuoso – ainda que sarcástico e, por isso, cômico – ao falar do racismo na Academia e em Hollywood, em um ano que atores negros não foram indicados ao prêmio. “Boa noite, contei 15 negros lá fora”, começou ele. “Estou aqui no Oscar 2016, conhecida como a premiação para pessoas brancas. Se eu não fosse indicado, eu não teria nem esse trabalho, vocês estariam vendo [o apresentador da cerimônia em 2015,] Neil Patrick Harris.”

Ele seguiu explicando seus motivos para não boicotar a premiação, como era esperado, e frisou – sempre ironicamente – que o Oscar tem sido um evento racista durante toda sua história. “Pensei em boicotar, mas refleti: ‘Eles não vão cancelar o Oscar porque eu não vim’”, disse. “Acho que não havia indicados negros em 1962 e 1963, por que ninguém protestou? Porque naquela época tínhamos coisas reais para protestar: estávamos muito mais preocupados em ser linchados do que com cinema.”

“Será que Hollywood é racista?”, continuou Rock. “É aquele racismo com o qual você já está acostumado. É um ‘racismo fraternal’. É assim que Hollywood funciona. Mas as coisas estão mudando: temos um Rocky negro este ano. Isto é algo importantíssimo, porque Rocky acontece em um universo no qual os atletas brancos são tão bons quanto os negros. Então Rocky é quase um filme de ficção científica. Tem coisas em Star Wars que são mais reais que [as dos longas da franquia] Rocky.”

O protagonista do mais recente Rocky (intitulado Creed: Nascido Para Lutar), Michael B. Jordan, a propósito, foi apresentado por Rock como “aquele que deveria ter sido indicado”. E as críticas ao racismo da Academia não ficaram restritas às falas do apresentador: diversas esquetes levantando a questão foram exibidas durante a cerimônia. Entre elas, houve a recriação das cenas de filmes indicados – Perdido em Marte, O Regresso, A Garota Dinamarquesa – com atores negros onde originalmente brancos atuaram.

O domínio técnico (e tímido) de Mad Max: Estrada da Fúria

Os prêmios técnicos – e tidos como “periféricos” pelo público – foram praticamente dominados pela experiência visual do universo desértico e apocalíptico criada em Mad Max: Estrada da Fúria. O longa dirigido por George Miller levou, no mesmo bloco, Melhor Figurino, Melhor Design de Produção e Melhor Maquiagem e Cabelo. Posteriormente, Mad Max ainda faturou Melhor Montagem, Melhor Edição de Som e Mixagem de Som. Foram seis estatuetas no total, fazendo do filme um “vencedor” tímido da premiação.

Só bateram Mad Max em prêmios técnicos O Regresso e Ex-Machina: Instinto Artificial. O primeiro ganhou Melhor Fotografia e o diretor premiado, Emmanuel Lubezki, fez história: foi o primeiro a faturar a categoria três anos seguidos (antes, ele ganhou com Gravidade e Birdman). Já Ex-Machina – um filme que não chegou aos cinemas brasileiros – levou, de forma até inesperada, o Oscar de Efeitos Especiais.

Amy e A Girl in the River: The Price of Forgiveness levam prêmios de documentários

Não foi nenhuma surpresa, mas o vastamente aclamado Amy ganhou o Oscar de Melhor Documentário este ano. O diretor Asif Kapadia – responsável por Senna e que fará Maradona –, que foi criticado pela família da retratada no longa, Amy Winehouse, disse: “É sobre quem ela era realmente, alguém especial e que precisava de cuidados”. Ele ainda elogiou a cantora como uma “garota brilhante, interessante, inteligente, especial”, agradeceu à Academia e aos fãs de Amy, concluindo: “Queríamos fazer esse filme para mostrar quem ela era de verdade.”

Já a estatueta de Melhor Documentário (Curta-Metragem) foi dada a Sharmeen Obaid-Chinoy (que ganhou um Oscar pela segunda vez) por A Girl in the River: The Price of Forgiveness. “Que bom que eu tenho dois agora”, comemorou ela. “É isso que acontece quando mulheres determinadas se reúnem”. A cineasta também dedicou a vitória “aos homens que amparam e dão apoio às mulheres”, citando o marido, o pai e “todos os homens que querem uma sociedade mais justa para as mulheres.”

Performance de Lady Gaga é “frustrada” e Ennio Morricone é reconhecido

Primeiro a se apresentar, Sam Smith cantou o tema do mais recente 007 (Contra Spectre), “Writing’s On The Wall”, em uma performance aparentemente insegura, que pouco chamou atenção – para o bem ou para o mal. Minutos depois, ele ganhou o Oscar de Melhor Canção Original, dedicando o prêmio às lésbicas e gays. “Estou aqui esta noite como homem gay orgulhoso, e espero que todos possamos nos unir um dia”, disse ele ao lado do cocompositor Jimmy Napes, recebendo a estatueta dos vencedores da categoria no Oscar 2015, Common e John Legend.

Também dona do último Globo de Ouro, “Writing’s On The Wall” frustrou a cantora Lady Gaga, que concorria com a música “Til It Happens To You”, de The Hunting Ground. Pouco antes da entrega, ela havia feito uma apresentação arrasadora, introduzida pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Muito aplaudido pelos espectadores, o político assumiu o microfone pedindo para o público se sentar e discursou contra o abuso de mulheres e homens. “Nós podemos mudar essa cultura”, disse.

Ele chamou Lady Gaga que, em uma espécie de redenção do minguado tributo a David Bowie no Grammy deste ano, fez uma performance recheada de sentimento e tecnicamente impecável de “Til It Happens To You”. Rodeada por vítimas de abuso sexual – todos de mãos dadas –, ela cantou e tocou (ao piano) com intensidade peculiar o poderoso refrão: “Till it happens to you, you don't know/ How it feels”. Não apenas por sua urgência a apresentação foi a mais emocionante do Oscar 2016 – levando a atriz Rachel McAdams, que abordou o tema com a atuação em Spotlight: Segredos Revelados, entre outros, às lágrimas.

No outro prêmio musical da noite, o arranjador e maestro italiano Ennio Morricone, aos 87 anos, teve a prolífica carreira reconhecida pelo trabalho em Os Oito Odiados – filme de Quentin Tarantino quase completamente ignorado pela Academia. Um dos mais aplaudidos e visivelmente emocionado, Morricone discursou em italiano (com um tradutor ao lado): “Meu tributo vai aos outros indicados, especialmente John Williams [de Star Wars: O Despertar da Força]”. Ele também lembrou de Tarantino, agradecendo: “Não podemos ter uma trilha boa sem um bom filme para inspirá-la.”

O líder do Foo Fighters, Dave Grohl, aparentemente deslocado na cerimônia (ele não teve relação com nenhum filme indicado ao Oscar deste ano nem com a música cantada), tomou o palco para tocar durante a sessão de homenagens a atores e cineastas que morreram no último ano. Grohl apresentou, ao violão, uma cover de “Blackbird”, dos Beatles, sendo acompanhado por uma orquestra no decorrer da performance. David Bowie, que além de músico teve um vasto trabalho como ator, foi lembrado pela Academia, assim como Wes Craven, Alan Rickman, Leonard Nimoy, Holly Woodlawn e Omar Sharif.

Animações: Chile ganha o primeiro Oscar; Brasil sai de mãos vazias

Como era esperado, um dos filmes recentes mais bem criticados da Pixar, Divertida Mente, ganhou a categoria Melhor Animação. Concorria com ele, entre outros, o brasileiro O Menino e o Mundo, dirigido por Alê Abreu e com trilha sonora de Emicida. Apesar de bem cotado, o trabalho saiu do Teatro Dolby sem a sonhada estatueta.

Se o Brasil não conseguiu levar um Oscar em 2016, o Chile, por sua vez, faturou o primeiro seu prêmio da Academia. A honraria foi dada a Gabriel Osorio e Pato Escala em outra categoria de animação – Melhor Curta-Metragem de Animação – por A História de um Urso. No discurso, Osorio saudou o Chile e lembrou do avô, cuja doença inspirou o curta.

Veja abaixo a lista completa de indicados ao Oscar 2016 e, em negrito, os vencedores.

Melhor Filme

A Grande Aposta

Brooklyn

Ponte dos Espiões

Mad Max: Estrada da Fúria

O Regresso

Perdido em Marte

O Quarto de Jack

Spotlight: Segredos Revelados

Melhor Ator

Bryan Cranston, Trumbo: Lista Negra

Matt Damon, Perdido em Marte

Leonardo DiCaprio, O Regresso

Michael Fassbender - Steve Jobs

Eddie Redmayne, A Garota Dinamarquesa

Melhor Atriz

Cate Blanchett, Carol

Brie Larson, O Quarto de Jack

Jennifer Lawrence, Joy: O Nome do Sucesso

Charlotte Rampling, 45 Anos

Saoirse Ronan, Brooklyn

Melhor Diretor

Adam Mckay, A Grande Aposta

George Miller, Mad Max: Estrada da Fúria

Alejandro G. Iñárritu, O Regresso

Lenny Abrahamson, O Quarto de Jack

Tom McCarthy, Spotlight: Segredos Revelados

Melhor Filme Estrangeiro

O Abraço da Serpente

Cinco Graças

Filho de Saul

Theeb

Krigen

Melhor Trilha Sonora Original

Thomas Newman, Ponte dos Espiões

Carter Burwell, Carol

Ennio Morricone, Os Oito Odiados

Jóhann Jóhannsson, Sicario: Terra de Ninguém

John Williams, Star Wars: O Despertar da Força

Melhor Roteiro Original

Ponte dos Espiões

Ex-Machina: Instinto Artificial

Divertida Mente

Spotlight: Segredos Revelados

Straight Outta Compton: A História do N.W.A.

Melhor Roteiro Adaptado

A Grande Aposta

Brooklyn

Carol

Perdido em Marte

O Quarto de Jack

Melhor Design de Produção

Ponte dos Espiões

A Garota Dinamarquesa

Mad Max: Estrada da Fúria

Perdido em Marte

O Regresso

Melhor Montagem

A Grande Aposta

Mad Max: Estrada da Fúria

O Regresso

Star Wars: O Despertar da Força

Spotlight: Segredos Revelados

Efeitos Especiais

Ex-Machina: Instinto Artificial

Mad Max: Estrada da Fúria

Perdido em Marte

O Regresso

Star Wars: O Despertar da Força

Melhor Atriz Coadjuvante

Jennifer Jason Leigh, Os Oito Odiados

Rooney Mara, Carol

Rachel McAdams, Spotlight: Segredos Revelados

Alicia Vikander, A Garota Dinamarquesa

Kate Winslet, Steve Jobs

Melhor Ator Coadjuvante

Christian Bale, A Grande Aposta

Tom Hardy, O Regresso

Mark Ruffalo, Spotlight: Segredos Revelados

Mark Rylance, Ponte dos Espiões

Sylvester Stallone, Creed: Nascido Para Lutar

Melhor Animação

Anomalisa

Divertida Mente

Shaun, o Carneiro

O Menino e o Mundo

As Memórias de Marnie

Melhor Documentário

Amy

Cartel Land

The Look of Silence

What Happened, Miss Simone?

Winter on Fire

Melhor Documentário (Curta-Metragem)

Body Team 12, David Darg e Bryn Mooser

Chau, Beyond the Lines, Courtney Marsh e Jerry Franck

Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah, Adam Benzine

A Girl in the River: The Price of Forgiveness, Sharmeen Obaid-Chinoy

Last Day of Freedom, Dee Hibbert-Jones and Nomi Talisman

Melhor Fotografia

Carol, Ed Lachman

Os Oito Odiados, Robert Richardson

Mad Max: Estrada da Fúria, John Seale

O Regresso, Emmanuel Lubezki

Sicario, Roger Deakins

Melhor Canção Original

“Earned It” (The Weeknd), Cinquenta Tons de Cinza (música e letra por The Weeknd, Ahmad Balshe, Jason Daheala Quenneville e Stephan Moccio)

“Manta Ray”, Racing Extinction (música por J. Ralph e letra de Antony Hegarty)

“Simple Song #3”, Youth (música e letra por David Lang)

“Til It Happens To You” (Lady Gaga), The Hunting Ground (música e letra por Diane Warren e Lady Gaga)

“Writing’s On The Wall” (Sam Smith), 007 Contra Spectre (música e letra por Jimmy Napes e Sam Smith)

Melhor Edição de Som

Mad Max: Estrada da Fúria, Mark Mangini e David White

Perdido em Marte, Oliver Tarney

O Regresso, Martin Hernandez e Lon Bender

Sicario, Alan Robert Murray

Star Wars: O Despertar da Força, Matthew Wood e David Acord

Melhor Mixagem de Som

Ponte de espiões, Andy Nelson, Gary Rydstrom e Drew Kunin

Mad Max: Estrada da Fúria, Chris Jenkins, Gregg Rudloff e Ben Osmo

Perdido em Marte, Paul Massey, Mark Taylor e Mac Ruth

O Regresso, Jon Taylor, Frank A. Montaño, Randy Thom e Chris Duesterdiek

Star Wars: O Despertar da Força, Andy Nelson, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson

Melhor Curta-Metragem

Ave Maria, Basil Khalil e Eric Dupont

Day One, Henry Hughes

Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut), Patrick Vollrath

Shok, Jamie Donoughue

Stutterer, Benjamin Cleary e Serena Armitage

Melhor Curta-Metragem de Animação

A História de um Urso Gabriel Osorio e Pato Escala

Prologue, Richard Williams e Imogen Sutton

Os Heróis de Sanjay, Sanjay Patel e Nicole Grindle

We Can’t Live without Cosmos, Konstantin Bronzit

World of Tomorrow, Don Hertzfeldt

Melhor Figurino

Carol, Sandy Powell

Cinderella, Sandy Powell

A Garota Dinamarquesa, Paco Delgado

Mad Max: Estrada da Fúria, Jenny Beavan

O Regresso, Jacqueline West

Melhor Maquiagem e Cabelo

Mad Max: Estrada da Fúria, Lesley Vanderwalt, Elka Wardega e Damian Martin

The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared, Love Larson e Eva von Bahr

O Regresso, Siân Grigg, Duncan Jarman e Robert Pandini