Mesmo em greve de fome, Maria Alyokhina continuará presa por não respeitar as autoridades carcerárias e não demonstrar arrependimento
Mesmo em greve de fome, integrante do Pussy Riot tem pedido de liberdade condicional negado pela corte russa. O apelo de Maria Alyokhina foi rejeitado com a justificativa que ela desafia as autoridades da prisão com frequência e que não foi capaz de se mostrar arrependida durante o julgamento. As informações são do site BBC.
Maria começou a greve de fome no início da semana, depois que as autoridades negaram a ela a possibilidade de tentar a liberdade condicional, algo que rapidamente teve o apoio de músicos como Paul McCartney.
“Isso não parece ser uma audiência, mas, sim, uma queda de braço”, disse a mãe de Maria à rádio Svoboda, que promoveu uma cobertura ao vivo da sessão.
A companheira de banda Nadezhda Tolokonnikova também teve a liberdade condicional negada no mês passado, mas ela foi ouvida em audiência em 26 de abril. Terceira integrante do grupo presa, Yekaterina Samutsevich, foi libertada em outubro depois que a corte suspendeu a sentença dela.
Todas as três foram condenadas a dois anos de prisão em agosto de 2012, sob acusações de vandalismo por cantarem uma “oração punk” contra o presidente russo Vladmir Putin na maior catedral de Moscou.
Desde que foi libertada, Yekaterina tem buscado aumentar a conscientização com relação ao conflito do grupo com o governo da Rússia.