Cantor exagerou na dose de Demerol, afirmou o site TMZ, que deu o furo da morte de Michael; doutor que teria administrado a injeção está sendo procurado pela polícia
Michael Jackson morreu após receber uma injeção com dose fatal de Demerol, teria dito um membro da família ao site de celebridades TMZ. O site foi o primeiro a noticiar a morte do cantor, na quinta, 25. Michael sofreu uma parada cardíaca e, às 14h26 locais (18h26 de Brasília), sucumbiu sob cuidados de médicos do Centro Médico da Universidade da Califórnia.
Ainda segundo o TMZ, o cantor recebia dose diária do narcótico sintético, que se assemelha à morfina. A última dose do analgésico foi administrada ontem, às 11h30 (15h30 de Brasília), cerca de uma hora antes de Michael ser apanhado por uma equipe de resgate em uma residência que alugava em Bel Air (Los Angeles, Califórnia).
A dosagem, desta vez, "foi excessiva", teria afirmado o parente não-identificado do músico. Uma autópsia prevista para esta sexta, 26, deve esclarecer se a overdose foi ou não a causa mortis de Michael.
O TMZ afirmou, ainda, que a polícia está à procura de um doutor, que viveria na casa do músico e teria administrado a dose fatal. Horas após o incidente, a força policial de Los Angeles teria apreendido uma BMW do médico, estacionada na casa de Michael.
O advogado e porta-voz da família Jackson, Brian Oxman, comentou à rede norte-americana CNN, na quinta, que uma grande quantidade de remédios pode ter provocado a morte do artista. A hipótese teria sido levantada pela própria família, disse Oxman.
As medicações prescritas faziam parte da preparação do cantor para os 50 shows que realizaria na O2 Arena, em Londres, a partir de 13 de julho. De acordo com o tabloide The Sun, Michael sentia muitas dores e faltou a alguns ensaios da turnê This Is It, que seria sua grande volta aos palcos - o último grande show do artista dos 750 milhões de discos vendidos foi em 2001, no Madison Square Garden, em Nova York, com presença de Britney Spears e Marlon Brando no palco.