"Se é meu destino, tudo bem", afirmou o ex-líder da banda de heavy metal
Ozzy Osbourne contou à Rolling Stone EUA que não descarta uma reunião com os antigos companheiros do Black Sabbath - a despeito de sua batalha na justiça com o guitarrista Tony Iommi pelo direito de uso do nome do grupo de heavy metal.
Ozzy - sem fazer shows com o Black Sabbath desde 2005 - afirmou que um retorno aos palcos é possível. Mas não próximo. "Não vou dizer que descartei isso para sempre", disse. "Agora, não acho que tenha chance alguma. Mas quem sabe o que o futuro guarda para mim? Se é meu destino, tudo bem."
Há dez anos, a banda entrou em estúdio para tentar gravar o primeiro álbum desde Never Say Die, de 1978. Não deu muito certo. "Tentei e não consegui fazer. Quando éramos garotos, costumávamos fumar maconha, ficar bêbados, todos costumávamos usar a porra da cocaína, e qualquer outra porra de pílula no arsenal", argumentou com sua "lógica Ozzy". "Isso anulava todas as nossas inibições. E eu mudei agora que estou há 30 anos fora do Sabbath."
Continuou o homem que, na briga judicial contra Iommi, alegou que "a marca Black Sabbath estava literalmente no vaso sanitário": "Estive com eles apenas por 10 anos. Tive namoradas quando era mais novo e falava, 'oh, realmente gostaria de voltar com Shirley', e então você volta e pensa, 'o que eu estava pensando?'. Você nunca é o mesmo, sabe".
Ronnie James Dio, que assumiu os vocais do Black Sabbath por curto período, entre os anos 70 e 80, forma com Iommi e o baixista Geezer Butler a banda Heaven and Hell. O projeto está em pausa: Dio, atualmente, passa por tratamento contra câncer no estômago. Seu site reporta que a doença foi identificada em estágio primário, o que aumenta sua chance de recuperação integral.
Sobre o câncer de Dio, Ozzy expressou seus pêsames. "Deve ser assustador pra caralho para o pobre garoto", disse.