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Para Mick Jagger, disco clássico Exile on Main St. é superestimado: ‘Não digo que é bom’

O vocalista relembra que, naquela época, os Rolling Stones estavam no auge da dependência química

Redação Publicado em 21/07/2020, às 11h46

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Mick Jagger (Foto: AP)
Mick Jagger (Foto: AP)

No passado, o próprio Mick Jagger chegou a criticar o vasto repertório dos Rolling Stones, incluindo um dos álbuns mais aclamados da banda: Exile on Main St., de 1972.

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Segundo o CheatSheet, os Stones já eram famosos quando produziram Exile on Main St. No entanto, Jagger revelou à Rolling Stone EUA que, naquela época, ele e outros membros da banda estavam no auge da dependência química. 

Tanto que parte de Exile on Main St. foi gravada dentro de um porão imundo no qual era difícil de respirar, como Keith Richards contou à Rolling Stone EUA. Além disso, Richards tinha o hábito de dormir quando Jagger estava acordando, o que dificultava ainda mais as sessões.

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Outra banda poderia ter se quebrado devido à tensão, mas eles emergiram com uma obra-prima, mostrando seu talento para diversos gêneros, como blues, country, gospel e rock 'n' roll. Talvez seja por isso que muitos críticos o consideram um grande clássico.

Jagger, por outro lado, disse que o álbum é menos coeso do que outros álbuns. "É um pouco superestimado, para ser honesto", disse ele à Rolling Stone EUA em 1995. "Comparado a Let It Bleed (1969) e Beggars Banquet (1968), eu não vejo Exile on Main St. tão temático quanto os outros dois. Não estou dizendo que não é bom. Ele só não contém tantas músicas de destaque quanto os dois discos anteriores."

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Já em entrevista à Rolling Stone EUA em 2010, Jagger refletiu sobre seus comentários sobre Exile on Main St., dizendo que ele tem respeito pelo álbum, mas não o considera seu favorito. Ele é um grande fã de Sticky Fingers (1971).


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