O ex-beatle tentou avisar a imprensa e ao público que o Fab Four chegaria ao fim, mas isso não deu muito certo
Se você foi um fã de Beatles nos anos 1970, a notícia da separação da banda foi um grande choque para todos. O fim do grupo, inclusive, repercute até hoje nas novas gerações que entram em contato com a obra do Fab Four.
O anúncio chegou um pouco antes do primeiro disco solo de Paul McCartney. Em uma sessão de perguntas e respostas, McCartney revelou que eles se separariam. O Daily Mirror escreveu a manchete no dia 9 de abril: "PAUL ESTÁ DEIXANDO OS BEATLES".
“Algumas pessoas pensaram que foi uma jogada minha para conseguir publicidade, mas foi realmente para evitar ter que fazer todo o cronograma da imprensa”, explica em Anthologydos Beatles. Além disso, o músico reconheceu que a banda "sabia da separação há meses".
Quando a teoria da conspiração de "Paul está morto" se popularizou em outubro de 1969, McCartney já havia ido para a fazenda na Escócia. Quando os repórteres o rastrearam para confirmar que ele estava vivo, McCartney disse de muitas formas que os Beatles haviam terminado. Mas nem a imprensa, nem o público entenderam a mensagem.
Depois de apontar a teoria "Paul está morto" como estúpida, McCartney disse à Life Magazine que estava evitando os holofotes por um motivo.
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“Fiquei ligado por dez anos e nunca desliguei”, disse ele. “Agora estou desligando sempre que posso. Prefiro ser um pouco menos famoso hoje em dia". Além disso, McCartney apontou que "Prefiro fazer o que comecei fazendo, que é fazer música. Nós fazemos boa música e queremos continuar fazendo boa música. Mas a coisa dos Beatles acabou". A entrevista, contudo, não foi muito bem registrada, segundo o Cheat Sheet, por isso, não caiu nas mãos do público antes da hora.
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