"Não havia como eu trabalhar tão duro por toda a minha vida e ver tudo desaparecer em uma nuvem de fumaça", explicou o astro
Paul McCartney esclareceu, em uma nova entrevista à GQ, via NME, os detalhes da época em que processou os Beatles para "salvar" a música da banda. O baixista disse que não tinha outra opção a não ser o processo.
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O astro anunciou oficialmente a saída da banda em abril de 1970 e, mais tarde naquele ano, entrou com uma ação judicial que pedia a dissolução formal do grupo. Depois de anos, finalmente, conquistou os direitos das músicas.
"Como eu tinha que fazer isso, acho que fui o cara que acabou com os Beatles e o bastardo que processou os companheiros. A única maneira de eu salvar os Beatles e a Apple - e lançar Get Back, de Peter Jackson, e que nos permitiu lançar o Anthology e todos esses grandes remasters de todos os grandes discos dos Beatles - foi processar a banda", esclareceu.
McCartney continuou: "Eu disse: ‘Bem, vou processar Allen Klein’, e me disseram que não podia, porque ele não fazia parte disso. 'Você precisa processar os Beatles'."
"Como você pode imaginar, isso foi horrível e me proporcionou momentos terríveis. Bebi demais. E foi uma loucura, mas eu sabia que era a única coisa a se fazer, porque não havia como eu trabalhar tão duro por toda a minha vida e ver tudo desaparecer em uma nuvem de fumaça. Eu também sabia que, se conseguisse salvá-lo, estaria guardando para eles [o resto dos Beatles] também", concluiu.
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